A herança maldita de um, e a incompetência do outro – Por Valdemir Caldas
Foto: Divulgação
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Teoricamente, sou obrigado a concordar com o professor e assessor político do PT, David Nogueira. Poucas vezes um dirigente municipal tomou tantas decisões equivocadas como o prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif (PSB).
Mas, convenhamos, seu antecessor, o petista Roberto Sobrinho, não deixou por menos em termos de lambanças. Basta lembrar que parte de seu secretariado foi parar atrás das grades, inclusive o próprio Sobrinho, por motivos sobejamente conhecidos da opinião pública.
Hoje, Porto Velho mais parece um cemitério de obras inacabadas, herança maldita do governo petista, em péssima hora levado ao palácio Tancredo Neves. Entibiado pelas dificuldades e cercado de incompetentes, o atual prefeito não conseguiu destravar a montanha de recursos federais encalhada nos cofres da Caixa Econômica e transformá-la em obras para atender à população.
Por isso, vai entrar para a história carregando o troféu de o pior prefeito que Porto Velho já teve. Nazif não entendeu a cidade. Não soube humanizá-la. Sua administração não passa de faz-de-conta. Compreende-se que não é fácil governar uma cidade com as dimensões geográficas e os problemas que tem a capital, mas não consegui sequer manter o pouco que foi conquistado é, no mínimo, um desleixo administrativo.
Trânsito caótico, ruas mal iluminadas, transporte coletivo de péssima qualidade, coleta de lixo irregular, ausência de obras de infraestrutura, dentre outras deficiências, são características de uma administração que não tem política gerencial.
Para resolver esses e outros problemas, não há mágica. A receita é competência, coragem, estoicismo e determinação. Se a administração petista foi uma vergonha, o governo Nazif não deixará saudades.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!