Pesquisa agiliza diagnóstico de tuberculose em presídios

Pesquisa agiliza diagnóstico de tuberculose em presídios

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Foto: Divulgação

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O funcionamento do laboratório de coleta de material clínico para exames de tuberculose no Presídio Urso Panda fez avançar o projeto de investigação epidemiológica e molecular dessa doença nesse e nos demais estabelecimentos prisionais de Porto Velho.

“Constatamos 12 casos de tuberculose na população carcerária de 3,6 mil detentos em 2013 e 63 entre 3,7 mil em 2014, ou seja, cinco vezes mais entre um ano e outro”, informou hoje (10) a bióloga Cleoni Alves Mendes de Lima, durante o 1º Seminário de Avaliação Parcial do Programa de Pesquisa para o Sistema Único de Saúde (PPSUS).
Essas ocorrências correspondem, respectivamente, a 326,8 casos por 100 mil habitantes e 1.679,5 mil/100 mil. A Organização Mundial de Saúde estabeleceu prazo até 2050 para eliminar a doença. Rondônia fará sua parte, promovendo também a investigação prévia no ingresso das pessoas em unidades prisionais. “Assim, sabemos claramente se a doença foi levada para lá, ou se foi adquirida dentro do presídio”, explicou Cleoni de Lima.
Coordenadora do projeto desenvolvido pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) do estado, em parceria com o Centro Interdepartamental de Biologia Experimental e Biotecnologia (Cibeb) da Universidade Federal de Rondônia, Cleoni de Lima lembrou que antes da pesquisa detentos acometidos pela doença só deixavam o presídio para diagnóstico “quando estavam bem ruins”.
Esse e outros 11 projetos que atendem à primeira chamada do PPSUS, correspondente a 2013, foram apresentados pela Fapero aos representantes do Ministério da Saúde Felipe Fagundes Soares e Érica Ell, no 1º Seminário de Avaliação, no auditório do Palácio Presidente Vargas.
O evento apoiado pelo Ministério da Saúde e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e promovido pela Fundação Rondônia de Amparo à Pesquisa, Ciência e Tecnologia, prossegue nesta quinta-feira (11) a partir das 8h, no auditório da Junta Comercial de Rondônia.
Avaliado em R$ 73,9 mil, dos quais o governo federal liberou R$ 36,9 mil para financiar a pesquisa em unidades prisionais e com trabalhadores em Porto Velho, o projeto consiste na identificação da pessoa, coleta de material para buscar sintomáticos respiratórios e orientações gerais. 
“Com o financiamento, adquirimos alguns equipamentos, entre os quais uma centrifugadora refrigerada. O resultado é positivo, porque conseguimos mais rapidez nos diagnósticos”, disse Cleoni de Lima.
Segundo a coordenadora, o técnico em enfermagem Charles Lima de Souza é o responsável pelo encaminhamento das coletas ao Lacen. A Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) atua na escala de profissionais, auxiliando a Secretaria Municipal de Saúde, que oferece tratamento aos detentos e lhes fornece remédios.
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