Pedágio dos índios na BR 364 pode terminar ainda hoje

Pedágio dos índios na BR 364 pode terminar ainda hoje

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Foto: Divulgação

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A reportagem do Extra de Rondônia esteve no denominado “Pedágio Nhanbiquara” nesta manhã de terça-feira mas foi impedida pelos infratores de registrar imagens e nenhuma declaração foi dada. O clima hostil logo foi explicado: neste momento (11hs30m) está acontecendo reunião em Comodoro (MT) com autoridades policiais do Mato Grosso e Rondônia, além de lideranças indígenas a fim de solucionar o impasse. Caso não haja acordo há informações que um batalhão de choque da Polícia Militar do Mato Grosso já está de prontidão a fim de retirar o pedágio ilegal.
A única imagem feita  sobre o abuso que os índios estão cometendo, ao interferir diretamente no uso de uma rodovia federal que sobre a qual não possuem nenhuma autoridade é bem significativa: sabe-se lá de que forma ou por ideia de quem os selvícolas confeccionar placas com padrão de tamanho, cor e letras idênticos as placas de sinalização de trânsito oficiais.
No local onde a cobrança ilegal é feita há até uma tabela: caminhões pagam R$ 50,00, carros de passeio R$ 25,00 e motocicletas tem que pagar R$ 10,00. O assédio é feito por vários índios com o corpo pintado, sendo que alguns deles usam cabeleiras e barbas postiças. Arcos, flechas e lanças estão por toda parte, servindo como instrumento de intimidação. A barreira ilegal conta com cones de sinalização de trânsito e troncos de madeira.
Do lado esquerdo da pista, sentido Vilhena/Comodoro, fica o acampamento dos nativos, com cerca de dez barracos de lona, muitos automóveis, um trator de esteira e dezenas de índios de ambos os sexos e idades variadas. A maioria deles está trajando indumentária indígena, mas é possível ver um e outro com “roupas de branco”. O acampamento está alojado em área próxima a placa de demarcação de terra indígena, o que leva a crer que isto é intencional, para tentar dar impressão de legalidade ao pedágio ilegal.
O  índio  identificado como “Cacique Carlos”, sendo bastante arredio, exigiu que a equipe se retirasse do local e só retornasse “uniformizados e com o carro portando logotipos da imprensa”. Ou seja, mesmo liderando algo totalmente ilegal e questionável o selvagem se colocou no direito de impor formalidade aos jornalistas, fato que dá uma ideia do absurdo da situação criada a cerca de duas semanas na principal rodovia que liga dois Estados da Região Norte com o resto do país.
Mas o nervosismo dos índios foi revelado na Delegacia da Polícia Federal já em Rondônia, nas proximidades de Vilhena. Ao retornar para a cidade a equipe do Extra parou no local para tentar obter mais informações sobre o caso e acabou descobrindo que desde as dez horas da manhã desta terça-feira está acontecendo a reunião entre autoridades policiais, Ministério Público Federal e lideranças indígenas a fim de resolver a situação. Foi informado que comandantes do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Mato Grosso também estão participando da audiência, assim como o responsável pela PRF aqui de Vilhena, João Lobato. A previsão é que ainda na tarde de hoje aconteçam fatos novos, e a determinação das autoridades é retirar o pedágio ilegal da rodovia nas próximas horas.
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