Qualquer cidadão que resida na região do distrito de Rondominas que, por um azar, precisar ser socorrido durante uma emergência pela ambulância daquela localidade no período da noite, nos finais de semanas ou feriados corre um grande risco de perder a vid
Foto: Divulgação
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Qualquer cidadão que resida na região do distrito de Rondominas que, por um azar, precisar ser socorrido durante uma emergência pela ambulância daquela localidade no período da noite, nos finais de semanas ou feriados corre um grande risco de perder a vida. Isso, graças a uma determinação da prefeita municipal em exercício, Joselita Araújo (PMDB), que proibiu a ambulância de transportar pacientes para o hospital de Ouro Preto do Oeste sem que tenha o encaminhamento do médico.
Esta situação vem causando indignação e revolta, uma vez que a única médica que atende no PSF - Programa Saúde da Família, de Rondominas só trabalha de segunda a sexta-feira, nos períodos da manhã e da tarde. Aqueles que precisarem ser socorridos para Ouro Preto fora desse horário não poderão ser transportados pela ambulância, pelo simples fato de não existir médico de plantão para emitir o encaminhamento.
As pessoas que não têm condições financeiras de pagar um táxi, em sua grande maioria, estão sendo socorridas por uma viatura da Polícia Militar que, durante o deslocamento até Ouro Preto para realizar o auxílio ao doente, deixa o policiamento de Rondominas desfalcado e, em alguns casos, totalmente desguarnecido.
Inacreditavelmente, os cidadãos que necessitam de socorro, sem terem a quem recorrer, buscam desesperadamente por um meio de transporte até o hospital municipal de Ouro Preto e, enquanto isso, a ambulância, que foi disponibilizada para atender aos cidadãos daquele distrito, fica estacionada no pátio do PSF e o motorista proibido de prestar socorro.
Em contato com a chefe do Executivo, Joselita Araújo, a mesma confirmou que teria de fato determinado que a ambulância não transportasse mais nenhuma pessoa sem que tenha o encaminhamento médico. A medida, segundo ela, foi para salvaguardar o município e o motorista da ambulância caso o paciente venha a falecer durante o transporte, sem que tenha o encaminhamento médico.
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