Ocupantes do “Assentamento Olho D’água”, localizado no bairro Areal da Floresta, zona Sul de Porto Velho (RO) exigem em caráter emergencial, o levantamento topográfico de toda a área, pois conflitos do passado podem ocorrer novamente. De acordo com ocupantes, policiais e advogados sem mandado judicial tentaram desocupar a região, porém, os ocupantes resistiram com embasamento documental e agora necessitam dos últimos processos para o título definitivo da área.
O líder sindical, “Carioca”, que até então na época conseguiu uma audiência com o poder executivo municipal, ao qual teve a participação de uma comissão de ocupantes, secretários e o Prefeito de Porto Velho (RO), Mauro Nazif (PSB). Segundo Carioca, ficou acordado entre as partes, que a gestão executiva da Capital faria o levantamento topográfico desde que a comissão de ocupantes elaborasse um requerimento como norma de formalização, cujo objetivo é a definição da referida área do bairro. Contudo, a comissão informa que as solicitações da gestão Nazif já foram repassadas. Portanto, exigem solução em tempo hábil.
Para a ocupante, Sonia Maria Ribeiro, a área que estava tomada pela marginalidade, se tornou conflituosa ainda mais, quando o povo resolveu ocupar, limpar e preservar a região de forma simples e ordeira, porém, apareceram grupos com a intenção de trazer o medo, a injustiça e a violência, mas os ocupantes acreditam na justiça e principalmente na das pessoas que estavam na reunião com o prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif (PSB).
Carioca informou na manha desta segunda-feira (01), que documentos foram encaminhados a SEMUR (Secretaria Municipal de Regularização Fundiária), solicitando os serviços topográficos, o prefeito Mauro Nazif, através do líder sindical exigiu o cadastramento das famílias na respectiva área dos ocupantes. “As pessoas estão por necessidade e não por politicagem”, disse Carioca.