Segunda a alegação dos moradores o evento não se resume apenas a pratica esportiva da pipa, mas sim, um espaço de bebedeira, consumo de substâncias entorpecentes e praticas de direção perigosas, inclusive com um grande numero de menores de idade no local.
Foto: Divulgação
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O encontro semanal realizado na praça do conjunto Santo Antônio que reúne centenas de jovens na capital para empinaram pipas tornou-se motivo de discórdia entre a comunidade que mora aos arredores da praça.
De acordo com uma carta denuncia enviada por um internauta, todo domingo e feriado a comunidade fica com medo de sair de suas residências, pois são grandes as incidências de invasões, assaltos e diversas práticas ilícitas no local.
Segunda a alegação dos moradores o evento não se resume apenas a pratica esportiva da pipa, mas sim, um espaço de bebedeira, consumo de substâncias entorpecentes e praticas de direção perigosas, inclusive com um grande numero de menores de idade no local.
De acordo com a Lei Municipal Complementar nº 45 de 12 de Abril de 1995, é proibido empinar pipas dentro da área urbana de Porto Velho, assim como a menos de cem metros de rede de energia elétrica, lei que evidentemente vem sendo descumprida na praça do conjunto Santo Antônio e sem nenhuma ação dos órgãos reguladores e de segurança competentes dentro da capital de Rondônia.
Outro descumprimento de lei é a utilização e comercialização de materiais cortantes conhecidos como “cerol”, uma prática criminosa capaz de matar uma pessoa em menos de 30 minutos caso uma linha com cerol corte a garganta de um motociclista.
Confira a carta denúncia
Pela presente solicitamos os bons préstimos, no sentido de provocar a atuação da Secretaria de Segurança Pública, a Polícia Militar, a Prefeitura Municipal de Porto Velho e a sociedade em fazer cumprir a legislação vigente.
Lei municipal proíbe pipas dentro da cidade.
Não é mais possível conviver com os constantes danos ao patrimônio público e privado, promovido por pessoas de todas as idades que aos sábados, domingos e feriados se dirigem ao Conjunto Santo Antônio (Bairro São João Bosco) para empinar pipas e papagaios.
Estes vândalos provocam sérios danos à rede elétrica e telefônica, apagões provenientes de curto circuito na rede, paralização das comunicações, sem dizer que da quantidade de resíduos deixados na rede elétrica e telefônica, causando sérios danos as mesmas.
Nossas residências são alvo de invasões, pedras arremessadas, destruição total de cercas elétricas, vidros quebrados, veículos arranhados, arrombados e roubados. Sem dizer que marginais se juntam aos demais para praticar roubo a pessoas e assaltos a residências.
Por outro lado, além do comércio ilegal de pipas, papagaios, linhas com material cortante, existe ainda o trafico e consumo de drogas, promovidos abertamente para quem quiser ver e constatar.
Constata-se ainda uma grande quantidade de veículos (carros e motocicletas) que além de irregulares perante ao Código Brasileiro de Transito, são conduzidos por menores, pessoas inabilitadas e em alta velocidade, colocando em risco a vida de muitas pessoas.
A Polícia quando acionada, comparece ao local e alega não poder coibir tal pratica por falta de legislação vigente, o que podemos constatar pela Leio Complementar n.º 45 de 12 de abril de 1995 (em anexo), não corresponde a realidade.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!