Sevic da 2ª DP descobre farsa em suposto suicídio e prende homicida confesso
Foto: Divulgação
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Policiais Civis do Sevic da 2ª DP, comandados pelo Delegado Titular Dr. Cristiano Mattos, conseguiram elucidar um crime que foi bastante comentado na cidade de Ji-Paraná. No dia 15 de março de 2014, a vendedora da Coca-Cola, Sheila Silva Mello, de 29 anos, foi encontrada morta, pendurada em uma corda, no quintal de sua residência, localizada na Rua Cruzeira do Sul, próximo a Oficina do Mussum, no bairro Primavera.
Na época, a polícia trabalhou na hipótese de suicídio, mas depois de ouvir várias testemunhas, não descartou a possibilidade de “homicídio”. Desde então, a equipe do Sevic da 2ª DP, trabalhou incansavelmente no caso e nas primeiras horas de hoje (29), chegou até ao principal suspeito, que é o esposo da vítima, identificado como Valdinei de Souza Barbosa, 33 anos.
Durante o depoimento, Valdinei entrou em várias contradições e, sem saída, acabou confessando o crime.
O MOTIVO
De acordo com declarações do homicida confesso, Valdinei de Souza Barbosa, era casado com a vítima há mais de 10 anos, o qual tem um filho de 06 anos. Há alguns meses, seu casamento estava em crise e ele não conseguia se entender com sua esposa. Segundo ele, as brigas se tornaram constantes, mas não pensava em se separar, pois a amava muito.
Valdinei ainda contou que era muito humilhado por ela. Naquela noite, resolveram sair de casa e foram até ao Vale do Sol, onde permaneceram até a madrugada. Ao chegar em casa, tiveram uma nova briga.
Então, Valdinei esperou a esposa dormir, foi até ao quintal e pegou uma corda. Em seguida, a amarrou no pescoço da mulher e a enforcou até a morte.
Ele ainda falou que depois que a matou, ficou pensando em uma maneira de não ser incriminado e foi nesta hora que surgiu a ideia do suicídio.
Diante da confissão, o Delegado Dr. Cristiano Mattos solicitou, junto ao Poder Judiciário, a Prisão Preventiva, o qual foi prontamente atendido.
Depois dos trabalhos de praxe, Valdinei de Souza Barbosa, foi conduzido ao Presídio Central, onde permanecerá preso, ficando à disposição da justiça.
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