O depoimento foi colhido na presença de uma procuradora da Câmara e dos vereadores Everaldo Fogaça (PTB), Chico Lata (PP), Márcio do Sitetuperon (PSB), Din Din (PSL), Eduardo Rodrigues (PV) e Jurandir Bengala (PT). O caso já está sendo investigado pela PF
Foto: Divulgação
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Eduardo Rauen fazendo “Selfie” durante visita da presidente Dilma Rousseff à Rondônia.
Uma servidora que foi afastada há duas semanas, acusada de fraudar o sistema de pagamento do FGTS do Sine Municipal, compareceu espontaneamente na Câmara de Vereadores para dar sua versão sobre o caso.
Ela foi ouvida na Sala das Comissões por mais de três horas por um grupo de vereadores e fez uma série de denuncias contra a alta cúpula da Secretaria Municipal de Desenvolvimento do Turismo (Semdestur) dando detalhes como funcionava o esquema.
A servidora era atendente e diz que era orientada pelo próprio secretário-adjunto da Semdesdur, Eduardo Rauen, a cometer a fraude de adulteração das parcelas do FGTS.
O depoimento foi colhido na presença de uma procuradora da Câmara e dos vereadores Everaldo Fogaça (PTB), Chico Lata (PP), Márcio do Sitetuperon (PSB), Din Din (PSL), Eduardo Rodrigues (PV) e Jurandir Bengala (PT). O caso já está sendo investigado pela PF.
Em suas declarações, a servidora disse ainda que Eduardo Rauen chegou a montar um “puxadinho” – pequeno anexo – na Secretaria exclusivamente para operar o esquema. A fraude já começava na própria senha que vinha “marcada” com a frase: “Vim a pedido do secretário”. Apesar de ser adjunto, Rauen, é quem efetivamente manda na secretaria, segundo a denunciante. No balcão de atendimento, a responsável pelo sistema alterava o valor e o número das parcelas.
Outro esquema relatado pela denunciante é o dos currículos dos pretensos candidatos a empregos no SINE.
Os melhores empregos eram direcionados a pessoas indicadas pelo adjunto Eduardo Rauen e pelo secretário Geraldo Affonso. O depoimento durou mais de três horas e ao final foi assinado por todos os presentes. Na saída, a servidora disse que está à disposição da PF, do MPF e da Câmara Municipal para maiores esclarecimentos.
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