Esta semana policiais do 5º BPM foram acionados pelo CIOP – Centro Integrado de Operações Policiais para verificação de denúncia de disparo de arma de fogo na zona leste da capital, mas chegando no local, a guarnição comandada pelo sargento PM G. Fernandes, deparou-se com um grande número de veículos e motocicletas paradas e pessoas que ao avistarem as viaturas saíram em fuga.
Ao adentrarem o local da denúncia, os policiais constataram que no local funcionava uma Rinha de Galo, e acionaram a equipe do Batalhão de Polícia Ambiental para acompanhar a ocorrência.
Chegando na residência usada para as rinhas, os policiais encontraram uma grande quantidade de galos, muitos com ferimentos graves, e ainda, animais mortos, segundo os policiais, resultado das lutas as quais são instigados a participar. No local, também foram encontrados instrumentos utilizados nos animais durantes as rinhas, como esporas artificiais que provocam grandes sequelas nos animais, configurando o crime ambiental de maus tratos.
O Sargento PM Hélio, comandante da equipe do BPA, explicou que, após constatado o crime de maus tratos, foram apreendidos: 50 galos, 20 galinhas e 21 pintinhos. Contudo, por falta de meios para efetuar o transporte dos animais, a proprietária ficou como fiel depositária dos mesmos, devendo apresentá-los a justiça assim que for requisitado. “O crime de maus tratos contra galos, conhecido vulgarmente como rinha de galos, infelizmente é muito comum na nossa cidade, os animais são vitimas de atrocidades, saem das brigas muito machucados, quando não, mortos”. Alertou o comandante da patrulha ambiental, Sargento Hélio.
Onze pessoas foram encontradas no local e presas pela equipe do 5º BPM, dentre elas a proprietária da residência, que foi autuada em R$ 25.000,00 pelos policiais ambientais.