Trabalhadores das Usinas aprovam pauta de reivindicação
Foto: Divulgação
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Na manhã deste domingo (03), no Clube Ypiranga, na Capital, houve uma grande assembléia dos trabalhadores dos canteiros de obras das Usinas do Rio Madeira, Jirau e Santo Antônio, convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção (STICCERO), com apoio Confederação dos Trabalhadores da Construção e Mobiliário (CONTICOM) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT). O objetivo principal foi debater as reivindicações que serão apresentadas aos dois Consórcios, para negociação do Acordo Coletivo que tem como data-base 1º maio.
Após a apresentação da proposta de reivindicação, e das falas do presidente do STICCERO, Raimundo Soares, o Toco; do presidente da CUT, Itamar Ferreira, e do representante da CONTICOM, Claudinho, foram incorporadas reivindicações vindas diretamente dos trabalhadores, como a questão de uma folga por mês e o 13ª cesta básica. Ao final foi submetido à votação o conjunto de propostas contemplando a renovação do Acordo anterior e a incorporação de novas conquistas.
As principais reivindicações aprovadas pela assembleia foram: índice de 18% de reajuste salarial; cesta básica de R$ 270,00 para R$ 400,00; hora extra de 70% para 150%, plano de saúde extensivo para família com cobertura nacional (gratuito); auxílio para filho excepcional de R$ 400 para R$ 700 e participação nos lucros e resultados aumentar de 30 para 50 horas. A maior parte destas reivindicações fazem parte da pauta nacional aprovada pelas entidades sindicais da construção civil.
Nos próximos dias a pauta de reivindicação será entregue aos dois Consórcios tendo início as negociações que serão conduzidas pelo STICCERO, com apoio da CUT e da CONTICOM; além de serem acompanhadas por representantes das Comissões Permanentes do local de trabalho de cada Usina. A perspectiva é de que os Consórcios apresentem uma proposta que a categoria possa aceitar; caso contrário haverá mediação do Ministério do Trabalho e o resultado final será apreciado pelos trabalhadores em assembléia, que poderão aceitar ou rejeitar o Acordo, neste caso definindo possíveis mobilizações.
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