PAINEL POLÍTICO – Que venha um novo tempo para a OAB com Andrey Cavalcante – Por Alan Alex

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PAINEL POLÍTICO – Que venha um novo tempo para a OAB com Andrey Cavalcante – Por Alan Alex

Foto: Divulgação

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Vencendo
Encerra laconicamente o mandato do grupo de Orestes Muniz e Hélio Vieira na OAB de Rondônia com uma vitória folgada do jovem advogado Andrey Cavalcante, que capitaneou a chapa “Um Novo Tempo”, que tem como vice a advogada Veralice Veris. A chapa de Andrey venceu em praticamente todos os municípios de Rondônia e confirmou o que já era esperado, o desejo de mudança por parte da classe.
Desgaste
Há muito que o modo de conduzir a Ordem pelo grupo Orestes/Hélio vinha sendo questionado pelos advogados, que ansiavam principalmente por alguém que defendesse as prerrogativas da categoria e tivesse força para entrar na disputa contra o poderio econômico de Orestes e Hélio, que indiscutivelmente são os mais bem remunerados do Estado. A vitória de Andrey representa acima de tudo, o desejo de mudança.
Aliado a esse desejo
Faltou articulação e sobrou excesso de confiança no grupo da situação. Eles demoraram em decidir por um candidato e insistiram em manter alguém intimamente ligado a Hélio Vieira na chapa, no caso sua esposa, Zênia Cernov que era vice de Ivan Machiavelli. A definição por Ivan foi para “prestigiar” o interior e deu certo ao menos em Ji-Paraná, cidade de Machiavelli. Uma falha grave foi o próprio candidato revelar que não pretendia mudar seu domicílio caso vencesse, o que é complicado. As decisões políticas e administrativas de Rondônia são tomadas em Porto Velho e invariavelmente o presidente da Ordem tem que estar presente. Dizer que não estaria aqui soou como “quem continua mandando é o Hélio”.
Outro fator
Foi a nebulosa história dos precatórios do Sintero que resultaram em uma operação de busca e apreensão de documentos pela Polícia Federal no escritório de Orestes Muniz e a residência de Hélio Vieira. O caso, que foi repercutido nacionalmente, ainda não encerrou e muita coisa deve vir à tona nos próximos meses.
80%
Foi o número de comparecimento na votação da OAB em Rondônia, em um universo de 3.200 eleitores.
Sinais
E conforme a coluna adiantou na semana passada, existia um desejo por mudanças. A ascensão de Andrey representa uma oxigenação e de fato um novo tempo para a OAB, que vai ter como representante um advogado bem relacionado, equilibrado e principalmente preocupado em garantir as prerrogativas da categoria, que tanto perdeu nos últimos anos. Que venha o novo tempo.
Cabeluda
Uma denúncia encaminhada para o Procurador-Geral de Justiça e Polícia Federal revela um suposto esquema de desvio de recursos do IPERON, o Instituto de Previdência dos servidores do Estado. E é uma operação complexa que consiste em desviar o dinheiro das aplicações e não o valor principal.
Funciona assim
O IPERON recolhe o dinheiro repassado mensalmente, que é descontado dos servidores. Esse dinheiro, que entre novembro e dezembro de 2011 totalizava pouco mais de R$ 69 milhões, aplicados em investimentos como renda fixa, do Banco do Brasil, além de títulos. Os juros e lucros decorrentes dessas aplicações é que estariam sendo desviados. O esquema foi descoberto através de uma auditoria e um volumoso relatório apontou as discrepâncias.
Em junho
Deste ano, a coluna revelou que o Iperon aplicou pouco mais de R$ 24 milhões, cerca de 5% de seu patrimônio, em Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) geridos pelo Banco Cruzeiro do Sul, do ex-banqueiro Luís Octavio Indio da Costa. Na época o IPERON informou que não havia motivos para preocupação, já que esse tipo de operação era garantida pelo Banco Central. Até agora ninguém esclareceu se o dinheiro foi devolvido ou não.
De qualquer forma
Algumas medidas devem ser adotadas nos próximos dias, já que foi oficializada a denúncia e alguém vai ter que prestar esclarecimentos sobre essas operações. Afinal, matemática é uma ciência exata e os números não mentem. O dinheiro vai ter que aparecer em algum momento, seja no banco ou na conta de alguém.
Dramática
A situação das mais de 7 mil famílias que vivem na região de São Félix do Araguaia, na terra indígena Marãiwatsédé,  que já foram notificadas a deixar a área por decisão da Justiça Federal. Os moradores começaram a ser notificados na semana passada. No próximo dia 9 de dezembro encerra o prazo para que as primeiras famílias notificadas saiam do local.
O caso
Em 1980, a fazenda Suiá-Missu foi vendida pelo governo federal (militares) para a empresa petrolífera italiana Agip. Durante a Conferência de Meio Ambiente realizada, em 1992, no Rio de Janeiro (Eco 92), a Agip foi pressionada a devolver aos Xavantes a terra que lhes pertencia. A partir deste ano, a FUNAI inicia os estudos de delimitação e demarcação da TI Marãiwatsédé. Em 1998, e terra foi homologada por decreto presidencial em 1998, como de posse permanente e usufruto exclusivo do povo Xavante. A Marãiwatsédé possui 165.241 hectares e está localizada nos municípios de Alto Boa Vista, Bom Jesus do Araguaia e São Félix do Araguaia.
Resumindo
A união fez a lambança e a União está expulsando as famílias, que não foram indenizadas e não tem para onde ir. Nesse caso nem pode se falar em má-fé por parte dos compradores.
Kaiowás
Excelente o artigo de Luiz Felipe Pondé reproduzido pelo Rondoniaovivo sobre os “Guarani Kaiowá de boutique”. Vale a pena a leitura.
Fale conosco
Contatos com a coluna podem ser feitos pelos telefones (69) 3225-9979 / 9209-0887, ou ainda pelo e-mail alan.alex@gmail.com. No Facebook/painel.politico, no Twitter/painelpolitico ou ainda no www.painelpolitico.com. Caso queira entregar denúncias ou documentos, favor encaminhar para Avenida Abunã, 1345, Olaria, Porto Velho – RO aos cuidados de Alan Alex.
Gene prevê hora do dia em que pessoas tendem a morrer
Pesquisadores da Beth Israel Deaconess Medical Center (BIDMC), dos Estados Unidos, descobriram uma variação genética que afeta o relógio biológico do corpo humano de uma maneira que torna possível prever a hora do dia em que uma pessoa está mais propensa a morrer. A descoberta pode ser usada para determinar quando pacientes que sofreram acidente vascular cerebral (AVC) devem tormar a medicação, de forma que seja mais eficaz. — O relógio biológico interno regula vários aspectos da biologia e do comportamento humano, tais como horários de sono preferidos, pico de desempenho cognitivo, e a duração de muitos processos fisiológicos. Ele também influencia o calendário de problemas agudos de saúde como derrame e ataque cardíaco — declarou Andrew Lim, autor da pesquisa. Os pesquisadores analisaram os padrões de sono de 1.200 adultos saudáveis de 65 anos de idade. A análise mostrou uma única molécula perto de um gene chamado “Period 1”, que variou entre dois grupos entre os voluntários com comportamentos de sono distintos. Os resultados mostraram que pessoas com genótipos específicos tendem a morrer em horários também específicos, facilmente identificáveis. — Então existe realmente um gene que prevê a hora do dia que uma pessoa vai morrer. Não a data, felizmente, mas a hora do dia — concluiu Clifford Saper, chefe de neurologia do BIDMC.
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