A internet como ferramenta das mudanças éticas da política brasileira - Por João Cipriano

Estamos vivendo novos tempos de liberdade graças aos esforços heróicos dos meios de comunicação do passado que resistiram com bravura os ventos obscuros da censura e literalmente, o porrete no lombo dos profissionais de imprensa, que ousaram sair às ruas

A internet como ferramenta das mudanças éticas da política brasileira - Por João Cipriano

Foto: Divulgação

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Estamos vivendo novos tempos de liberdade graças aos esforços heróicos dos meios de comunicação do passado que resistiram com bravura os ventos obscuros da censura e literalmente, o porrete no lombo dos profissionais de imprensa, que ousaram sair às ruas e bater de frente contra os governos de exceção junto com o povo.

 

Naquela época, eu era estudante na av. XV de Novembro e freqüentava o “Palácio de Cristal”, onde personalidades como José Richa, Euclides Scalque, Álvaro Dias e Esacheu Nascimento, ambos lideres da resistência do MDB do Paraná contra a ditadura, falavam em planejar uma era de justiça social e resistir para não serem engolidos pelas forças das armas. "Sabem como era feito os chamamentos do povo para os protestos das "Diretas Já"? Era feito com a impressão dos manifestos em papel jornal usados e distribuídos de mão em mão, lá na Boca Maldita e ruas movimentadas de Curitiba". Eu ajudei literalmente esses líderes a distribuírem os seus pensamentos de liberdade e ética.

 

Esse grupo que comandou as “Diretas Já”, todos da oposição ao regime militar, os autênticos do MDB Nacional, aí podemos incluir Ulysses Guimarães, FHC, Mário Covas, José Serra, Tancredo Neves entre tantos nacionalistas que tinham em seus corações, uma alma patriótica voltada para realmente consertar as mazelas sociais e por fim as opressões e a falta da liberdade plena.

 

Como qualquer movimento que pretende alcançar os seus objetivos, seus lideres precisaram abrir constantes canais de alianças e neste ínterim buscaram os “camaradas”, os membros da chamada esquerda radical, entre tantos, essa turma dos “mal feitos” do erário federal.

 

Acontece que o projeto político ético para o “Brasil do Futuro” das oposições das décadas de 60, 70 e 80 acabou naufragando e ou atropelado pela morte de Tancredo Neves. A grande verdade é que o projeto político teve que ser adiado e remendado as pressas com o então vice José Sarney, que, aliás, nunca foi as ruas e praças da democracia para o enfrentamento das forças de opressão. Quando a ala ética da esquerda assumiu o poder, isso na década de 90, com o então presidente Itamar Franco e posteriormente com o presidente Fernando Henrique Cardoso, já com o novo partido do PSDB, ambos tiveram a coragem de executar as reformas estruturais que o Brasil precisava.

 

Nesse novo pensamento de “Nação do Futuro”, estava o realinhamento da economia, sempre de olho social nas reviravoltas de um início de mudanças globalizadas. É certo que para tirar o país de uma inflação acima de três dígitos e inserir o Brasil nas ondas das novas tecnologias, os líderes foram obrigados a erradicar o então “Estado Pesado, Ineficaz e Caro" para os contribuintes, privatizando parte de nossas Estatais. Alguém tinha que pagar o ônus político das sérias mudanças do novo mundo globalizado.

 

Não dava para ficar esperando o futuro, era preciso tomar uma atitude corajosa. Hoje todos os brasileiros desfrutam de todas as ferramentas tecnológicas, telefone, celular, internet, computadores, carros baratos, eletrodomésticos com preços populares e de qualidade, sem falar, na plena liberdade de expressão. Essas vitórias e frutos do “real” nasceram da turma ética e nacionalista das "Diretas Já".

 

Já os líderes da esquerda, "os caras" caciques dos atuais “mal feitos”, enxergaram uma falha dos “amigos” e trataram de colocar a boca no trombone visando ganhar força para chegar ao poder sob o manto de um salvador da Pátria. “Quem não se lembra da mídia do PT em que colocava medo nos brasileiros pelo desemprego, dizendo, (um dia pode ser na sua casa)”.

 

Bom, a história não precisa de testemunhas e muito menos de avalistas e o que estamos vivenciando em termos de mazelas sociais, onde o narcotráfico desafia o “Estado Brasil”, não só no Rio de Janeiro, mas, em cada centímetro do território nacional, gerando esse atual estado de “guerra civil”, literalmente aniquilando e fuzilando mais de 40 mil cidadãos todos os anos. E para ninguém é novidade. Essa causa e efeito das mazelas têm origem na corrupção e na impunidade dos atuais crimes de colarinho branco. (Olha que o senhor Marcos Valério em sua defesa do MENSALÃO coloca a estrutura jurídica da Procuradoria Geral da República em total descrédito, ao cobrar o nome do maior beneficiário do esquema, o senhor Lula-PT).

 

O caos das drogas e armas de fogo é na verdade um resumo de uma década de omissão, corrupção e políticas internacionais com os países sul-americanos processadas de forma leviana no ponto de vista da “Institucionalização do Narcotráfico”. Todos sabem que nessas regiões governadas pelos camaradas “bolivarianos” e hoje, parceiros de cabeceira da nossa elite política, sempre tiveram as drogas e as armas como mercadorias de exportação para o Brasil, tudo para alimentar as FARC´s e as campanhas eleitorais, não só deles lá na Bolívia, Venezuela, Paraguai e Colômbia.

 

O Brasil das grandes reformas sociais, da erradicação das mazelas da fome, do medo, da ignorância, da falta de habitação, da falta de uma saúde eficiente, da falta de segurança pública, falta de uma educação de valorização dos professores, alunos e qualidade das unidades físicas, da falta das liberdades plenas, com a volta da censura da imprensa via projeto denominado (MARCO REGULATÓRIO DA MÍDIA), da distribuição de renda á partir de uma ampla reforma tributária, tendo como visão, à inversão dos recursos, priorizando aos municípios e aos estados com as maiores fatias das receitas (arrecadação), eu lamento dizer, que tudo ficou nos discursos populistas, nos caminhos das maracutaias e nas barganhas dos votos, num troca-troca de emendas, cargos, obras e impunidade.

 

O que mais assusta qualquer cidadão brasileiro de bem, é que essa turma dos tais “mal Feitos” nos últimos oito anos conseguiu alienar boa parte dos nossos irmãos “pobres e miseráveis”, que prefiro classificá-los de “desprovidos de oportunidades e vítimas da corrupção”, sim, foram alienados através do programa bolsa família. Pior ainda, é que essa turma dos “mal feitos” tem em suas mãos o voto condicionado de pelo menos 280 deputados federais e outros 51% dos senadores, muitos desses congressistas com sérios problemas legais e inquéritos nos seus Estados. O programa do atual governo pretende usar essa “fragilidade ética” da grande maioria dos membros do Congresso Nacional, para reconstruir a censura, agora sob o manto de “Controle social da mídia” ou Marco regulatório da Imprensa.

 

Os bilhões de reais derramados em convênios sem qualquer fiscalização em sindicatos pelegos e ONG´S com emendas de parlamentares, têm impedido o surgimento de uma oposição nacionalista, do voto consciente em favor do povo lá no Congresso e principalmente, o surgimento de novos movimentos em prol da ética e moralização da política nacional.

 

Mas nem tudo esta perdido, e estamos assistindo renascer com força a imprensa das grandes discussões éticas e também, nesse último 7 de setembro, assistimos os jovens voltarem as ruas e praças da democracia aos milhares e mandar duros recados as atuais elites políticas. As caras pintadas da democracia avisaram mais uma vez que o Brasil, apesar dos atuais percalços, não irá tolerar mais maracutaias, corrupções, impunidades e censura à imprensa, seja pelos “manifestos fascistas”, seja através das suas doentias lideranças envolvida em denúncias formais de “quadrilhas do erário federal” e como vingança, falam em “Controle Social da mídia”.

 

A internet deu mostras de sua enorme importância social, quando apenas três jovens, em menos de 15 dias, através das redes sociais, arregimentaram mais de 40 mil pessoas para os protestos contra a corrupção e impunidade aqui no Distrito Federal e nas demais capitais, mais de um milhão. Tudo ficou mais ágil, barato via internet e certamente será usada como ferramenta social para novas manifestações e na construção definitiva desse pensamento nacional pela ética e o fim das impunidades.

 

 

 

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