JI-PARANÁ – Policial Rodoviário Federal acusa PMs de agressão

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Foto: Divulgação

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O PRF (Policial Rodoviário Federal) Augusto César Araújo Soares, que também é presidente do Diretório dos Acadêmicos da Unir (Universidade Federal de Rondônia) em Ji-Paraná, disse ter sido agredido, torturado e humilhado na frente de uma multidão de alunos da Universidade pelo GOE (Grupo de Operações Especiais) do 2º BPM (Batalhão da Policia Militar), sediado em Ji-Paraná.
O grupo, juntamente com outras guarnições da PM, havia sido chamado por um aluno que denunciou que estava ocorrendo um trote violento nas dependências da universidade. A informação foi contestada por alunos e professores, que acabaram sendo agredidos e ameaçados por policiais durante a confusão, informa denuncia também o jornal Correio Popular.
Conforme consta no boletim de ocorrência e informações dos próprios acadêmicos da Unir, na noite da última terça-feira (9), estava acontecendo um trote universitário no campus da Unir de Ji-Paraná, sendo que os alunos veteranos jogavam trigo, água e pintavam alguns novatos.
Segundo os acadêmicos, uma estudante, namorada do Policial Militar Henrique Morais Alvarenga, que é citado no boletim como testemunha, se sentiu ameaçada e ligou para seu namorado, que é acadêmico de uma faculdade particular de Ji-Paraná, informando que estava sendo impedida de sair da sala pelos veteranos.
Conforme Augusto, presidente do Diretório Acadêmico, ao ficar sabendo do trote, manteve contato com os estudantes veteranos e disse à estudante que não seria necessário ela ligar para a polícia, pois a brincadeira já havia acabado e todos estavam liberados.
“Neste momento chegou Henrique Morais e se identificou para mim como policial militar. Eu informei ao policial que já estava tudo resolvido e que não havia passado de um mal entendido. O casal saiu da universidade, momento em que a instituição foi invadida pela PM e em seguida pela Goe”, informou Augusto.
O PRF disse ainda que como a situação já havia sido resolvida, ele, como policial e defensor da ordem, procurou os PMs para dizer que não era necessário todo aquele aparato de guerra, pois só haviam alunos desarmados na universidade. “Mesmo com a minha identificação, os policiais invadiram a sala de aula e liberam os alunos novatos, passando a coagir os outros alunos da Unir, com armas de grossos calibres e cassetetes”, ressaltou.
Após ter tentado, sem sucesso, evitar a confusão, relatam os acadêmicos, o PRF Augusto César Araújo, ao se virar e se dirigir para o grupo de alunos que estava cercado pela policia, foi agredido por um dos policiais, sendo despido na frente dos acadêmicos da Unir. “Nesta hora, me senti muito humilhado, mas não podia fazer nada, pois além de ter meu direito violado, ainda estava sendo espancado pelos policiais, tudo sem direito de defesa. Além de tudo, fui torturado dentro da viatura, sendo que eles me deixaram com vários hematomas musculares, inclusive quebraram um aparelho da milha boca. Fiz exame médico e uma chapa, em que o laudo comprova toda a agressão que eu sofri”, enfatizou.
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