Quatorze celulares foram apreendidos pela equipe de agentes da Casa de Detenção de Vilhena durante uma revista de rotina nas celas, na manhã desta quinta-feira (12).
O que mais chamou a atenção dos participantes da operação foram os detentos Leonardo Ribeiro e Davi Alves, que apresentavam comportamento suspeito.
Depois de interrogatório os agentes desconfiaram que ambos escondiam seus aparelhos no organismo e os encaminharam ao hospital, para serem examinados por um raio X. No caminho Davi tentou retirar o celular do ânus e foi flagrado pelos agentes.
Leonardo foi submetido ao exame, que detectou um celular ainda em seu organismo. Os dois aparelhos foram levados para a Delegacia de Polícia Civil juntos com os demais.
De acordo com o novo Diretor Geral da Casa de Detenção, Jurandir Lico, o fato é comum dentro do presídio. “Já houve outros casos do tipo por aqui. Porém estamos sempre fiscalizando para que não consigam nos ludibriar”, disse.
O trabalho dos agentes penitenciários de Vilhena está sendo de vigilância total, pois fontes informaram que praticamente em todos os dias de visita há casos de familiares que tentam entregar algo proibido aos detentos.
Jurandir Lico conta que o detector de metais é de suma importância para o trabalho de fiscalização dos agentes, “porém nossos treinamentos e a rotina de fiscalização fazem com que nosso trabalho seja eficaz, e a cada dia que passa menos casos de familiares que conseguem entrar com qualquer substância química ou aparelho celular no presídio são registrados”, arremata.
Reincidente
O detento Leonardo Ribeiro, que é homossexual assumido, já é reincidente neste tipo de crime. Segundo informações dos agentes, ele foi flagrado outra vez tentando entrar com drogas escondidas no ânus para entregar ao namorado, que estava preso.