CHUPINGUAIA -Pecuarista aposta no semi-confinamento e apresenta resultados

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Foto: Divulgação

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A produção de carne bovina através do macho inteiro (não castrado) está passando por um delicado momento de ajuste entre pecuaristas e unidades frigoríficas. Segundo Alessandro Vargas, zootecnista e representante da empresa de Nutrição Animal Bigsal para Vilhena e região, “com a escassez de animais para abate em meados de 2010, os frigoríficos optaram por igualar os preços da arroba entre as carcaças de boi castrado e de boi inteiro, o que estimulou grande parte dos produtores a não castrar seus animais, pois esses apresentam um maior ganho de peso diário em comparação ao macho castrado”.

De acordo com Alessandro, isso se deve pela produção de hormônios naturais, como a testosterona – proveniente dos testículos, que atuam com maior efeito na fase em que os animais têm maior incremento de peso, proporcionado pelo melhor nível nutricional das pastagens adotadas para essa categoria animal.

“A menor deposição de gordura na carcaça (acabamento), é amplamente divulgada na literatura e observada no momento do abate nos frigoríficos. No entanto, essa menor espessura de gordura só é significativa economicamente quando estiver abaixo de 3 mm, exigido pelos frigoríficos”, explicou.

Para que seja evitada essa disputa com os frigoríficos, existem atualmente duas alternativas a serem utilizadas pelos pecuaristas, são elas: o confinamento e o semi-confinamento.

 O confinamento e o semi-confinamento também vêem de encontro com a atual necessidade mundial de produzir cada vez mais, pois a demanda é crescente, porém, de uma forma sustentável, ecologicamente correta, sem desmatamento para aumento das áreas de pastagem.

O confinamento consiste em concentrar um grande número de animais em pequenas áreas, alimentando os animais com dietas que os façam exprimir todas suas características genéticas (principalmente maior ganho de peso). Já o semi-confinamento é um sistema semi-extensivo de engorda em pastagens, com a utilização de suplementação protéica, energética e mineral durante o período de tratamento. Ambos os sistemas têm como objetivo principal terminar animais em um período curto.

Resultados obtidos em semi-confinamento surpreendem

Em Chupinguaia, na fazenda Santa Helena, de propriedade do pecuarista Bertoldo Ary Appelt, os resultados obtidos no semi-confinamento, onde a ração oferecida tem o Big Cromo Núcleo Confinamento 300, produzido pela Bigsal, surpreendem.

Segundo Alessandro, o primeiro trabalho realizado foi o mais importante, que consiste no planejamento através de orientação técnica e econômica da Bigsal, avaliando a relação custo/benefício. Após essa avaliação através de simulação de resultados, foi realizada a avaliação da pastagem utilizada e o padrão racial dos animais a serem tratados e as recomendações de ajuste das instalações a serem utilizadas, como exemplo: cocho, fornecimento de água e horário do trato.

“A dieta dos animais consiste em pastagem de braquiarão e ração com 16% PB composta de milho, farelo de girassol e Big Cromo Núcleo Confinamento 300, que contém todos os nutrientes essenciais para os resultados obtidos. Com o término do tratamento e abate dos animais, foi verificada a presença de acabamento nos animais, onde 83,3% das carcaças apresentaram gordura mediana e 16,7% apresentaram acabamento com gordura escassa – mínimo exigido pelos frigoríficos”, explicou.

Outro número bastante satisfatório observado é quanto ao consumo diário de ração e ganho de peso médio/dia. Com dois quilos de consumo médio de ração/ dia obteve-se um ganho de peso real de 1.244 quilos/dia.  Com resultados como esse é que a Bigsal vem mantendo a alta satisfação de seus clientes e colaboradores.

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