Confusão
Jaime Gazola e seu suplente, Bosco Costa estão numa briga feia. Bosco acusa Gazola de ter mantido, durante os cinco meses que esteve ocupando o cargo na Câmara, de tê-lo “obrigado” a manter 18 servidores na folha da Casa, e que os mesmos prestariam “serviço” na faculdade São Lucas, de propriedade da família de Gazola.
Claro
Que Jaime nega essas acusações. Informou que está reunindo todas as provas para “desmentir” Bosco e vai processá-lo civil e criminalmente. Os 18 servidores, supostamente fantasmas também pretendem entrar com ações contra o suplente de Gazola.
Agora
Que o Ministério Público entrou no circuito, alguns questionamentos começam a ser feitos, como por exemplo, porque Bosco manteve essas pessoas durante tanto tempo sabendo que elas seriam “fantasmas”? Outra pergunta que está sendo feita é porque ele exonerou esses servidores apenas quando soube que Gazola retornaria para a Câmara?
Paralelo
A essa confusão, a Câmara de Vereadores vem estudando uma forma de entrar com uma representação contra Bosco Costa, e o PV, partido ao qual ambos são filiados, também estuda uma punição para o suplente. De qualquer forma, essa situação criou um desgaste para a Câmara, que volta e meia fica prejudicada por causa de alguns vereadores. A situação certamente será definida no campo jurídico e deve demorar. Vamos aguardar o desfecho.
De olho
Dos corredores do palácio chega a informação de que Vicente Cambuquira estaria fazendo nomeações sem o conhecimento do governador Confúcio Moura. E as que deveria ser feitas, ele não faz.
Alegria
E Confúcio Moura, que observa de longe, mas mais de perto do que se imagina, o comportamento de seus secretários, anda satisfeito com o anúncio, feito por ele, da previsão de investimentos da ordem de R$ 1 bilhão na área social nos próximos 4 anos. E é nessa área que Confúcio aposta que vai conseguir melhorar sua popularidade.
Corre-corre
Depois que a coluna revelou que tem coisa errada na Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Social – SEDES foi uma correria grande. Do interior chega informações corroborando a compra de combustíveis de empresas ligadas a família do secretário.
Em Guajará
A confusão tá armada. A Câmara de Vereadores resolveu afastar o prefeito Atalíbio Pegorini por incompetência. Os edis acusam ainda o prefeito de deixar a cidade “abandonada”. Claro que esse afastamento é político e certamente a situação será revertida no Judiciário, mas de qualquer forma, é mais um desgaste na já complicada relação entre o executivo e o legislativo municipal.
Porém
Quem anda por Guajará Mirim tem essa sensação de que a coisa por lá anda completamente “largada”. As ruas estão tomadas pelo mato, o centro comercial está desabando e as avenidas completamente esburacadas. Para completar o cenário, a entrada da cidade, onde fica a Suframa, é um lamaçal só e o porto, parada obrigatória dos turistas, sujo e com aparência de banheiro de bar pé-sujo. Se afastar o prefeito resolve a situação, sinceramente não dá para avaliar, mas Guajará Mirim não merece a classe de políticos que anda por lá.
Em Cacoal
Os deputados deram início ao projeto Assembleia Itinerante, que tem como meta aproximar a Casa da população. A idéia não é nova, mas funciona. E bem. Serve para fortalecer a relação dos deputados com seu eleitorado e ainda agiliza uma série de demandas que cada cidade tem. “In loco” os parlamentares também aproveitam para verificar como anda suas respectivas ações por cada uma das cidades.
Sessão
Na sessão desta quarta-feira foram debatidos diversos temas referentes a Cacoal, que é a cidade onde está o Hospital Regional, que causou tanta confusão nos últimos tempos, mas que desafoga os municípios vizinhos e o Pronto Socorro João Paulo II. Aliás, a área da saúde ainda é o calcanhar de Aquiles do governo.
Contra a dor
Dizer palavrões pode ajudar a aliviar a dor - mas apenas em pessoas que não xingam com frequência, concluíram pesquisadores de uma universidade britânica. O estudo, dos pesquisadores Richard Stephens e Claudia Umland, da Keele University, em Newcastle-Under-Lyme, Inglaterra, será apresentado na conferência anual da British Psychological Society em Glasgow, na Escócia, em maio. Um estudo feito anteriormente pela dupla já havia constatado que xingar pode reduzir a sensação de dor. Quando diziam palavrões, participantes conseguiam manter suas mãos dentro de baldes contendo água gelada durante mais tempo. O estudo atual examinou se pessoas que dizem palavrões com mais frequência sentem tanto alívio quanto aquelas que xingam menos frequentemente. Um total de 71 voluntários com idades entre 18 e 46 anos preencheram um questionário que avaliava com que frequência eles diziam palavrões. Mais uma vez, a tolerância à dor foi medida com base em quanto tempo cada participante conseguia manter suas mãos em um balde contendo água gelada. Os resultados revelaram que, quando comparados os índices de tolerância à dor com e sem xingamentos, os participantes que tinham o hábito de falar palavrões com mais frequência na vida diária conseguiram menos acréscimo de tempo ao xingar.
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