USINAS - Assembleia intermedia acordo e situação acalma em Jirau
Foto: Divulgação
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O presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, Valter Araújo esteve reunido durante todo o dia com representantes dos trabalhadores e entidades como Ministério Público do Trabalho, do Estado e Federal, além do Tribunal de Justiça, secretário de Segurança e Corpo de Bombeiros para tentar buscar uma solução para os conflitos que ocorreram no canteiro de obras da usina de Jirau, em Porto Velho.
De acordo com o deputado, foi firmado um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) entre trabalhadores e representantes do consórcio construtor, elaborado pelo Ministério Público do Trabalho, onde a empresa se compromete a manter todos os empregos, além de garantir passagens aéreas e terrestres para que os trabalhadores possam visitar suas famílias enquanto o canteiro de obras é reconstruído. Além disso, o consórcio vai garantir alimentação e hospedagem aos que decidirem ficar em Porto Velho. Parte dos trabalhadores estão no ginásio do SESI e outros em hospedarias espalhadas pela cidade. Durante esse período, os salários serão mantidos e pagos em dia.
Força policial
Sobre o uso da Polícia Militar de Rondônia para conter a revolta, o presidente da Assembleia explicou que como a obra é de responsabilidade do governo federal, cabe a União a segurança e por isso foi convocada a Força Nacional, que garantirá a tranqüilidade no canteiro de obras.
Na margem esquerda do Rio Madeira, explicou o deputado, estão cerca de 4.500 trabalhadores, que preferiram ficar no local, que não foi atingido pelos manifestantes, “nós permitimos o uso da Polícia Militar apenas para fazer a escolta e dar segurança à população de Jaci-Paraná, Mutum Paraná e dos trabalhadores que não estavam envolvidos nessa confusão, não podemos deixar as cidades desguarnecidas, do contrário o quebra-quebra seria transferido para cá”, explicou o parlamentar.
O deputado esclareceu ainda que um dos termos do acordo prevê o pagamento imediato de rescisões aos trabalhadores que porventura decidirem ir embora, “não vamos deixar essas pessoas desamparadas, mas Porto Velho não tem capacidade de absorver tanta gente de uma vez só. Os que decidirem ficar terão seus empregos garantidos, e os que quiserem partir irão com todos os seus direitos pagos e resolvidos, o que não pode é ficarem cinco, oito, dez mil homens parados em acampamentos improvisados dentro da cidade. O consórcio construtor garantiu que vai reconstruir o canteiro de obras no menor tempo possível”, disse Valter Araújo.
Após os trabalhadores terem sido informados da reunião e que seus direitos estariam assegurados, inclusive com a garantia da manutenção de seus empregos, o clima passou a ser de tranqüilidade.
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