Protesto contra o aumento da passagem impede saída de ônibus no terminal do Ulisses Guimarães - Fotos

As manifestações de protesto foram concentradas nos terminais de ônibus da Zona Leste e Zona Sul, já a partir das 5 horas da madrugada. A proposta do movimento era de inviabilizar a circulação dos ônibus a partir dos bairros Jardim Santana, Tancredo Neves

Protesto contra o aumento da passagem impede saída de ônibus no terminal do Ulisses Guimarães - Fotos

Foto: Divulgação

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A ação do Movimento Unificado da Sociedade Civil Rondoniense impediu na manhã desta segunda-feira (28 de fevereiro), a saída dos ônibus do terminal localizado no bairro Ulisses Guimarães em Porto Velho. Desde as cinco horas da madruga, membros da Associação dos Docentes da Fundação Universidade Federal de Rondônia – Adunir e outras entidades participantes do movimento entraram em ação, e apesar do forte aparato policial deslocado para o local, houve resistência e o protesto contra o aumento abusivo da passagem prosseguiu.
As manifestações de protesto foram concentradas nos terminais de ônibus da Zona Leste e Zona Sul, já a partir das 5 horas da madrugada. A proposta do movimento era de inviabilizar a circulação dos ônibus a partir dos bairros Jardim Santana, Tancredo Neves e os demais bairros localizados da Zona Sul.
Os professores Edilson Lobo – secretário geral e Adilson Siqueira – ex-presidente estiveram representando a Adunir no movimento em protesto contra o aumento abusivo da passagem e em defesa da qualidade dos serviços de transporte coletivo oferecido à população portovelhense.
Para o professor Adilson Siqueira, o prefeito Roberto Sobrinho deveria ter sua prisão decretada por descumprir decisão judicial através de liminar e por tentar ludibriar o Poder Judiciário e a sociedade, ao se utilizar da manobra de compor um novo Conselho Municipal de Transportes e novamente impor a tarifa absurda de R$ 2,60, não retornando ao valor de R$ 2,30 conforme decisão da juíza da Vara da Fazenda Pública.
Ainda de acordo com o professor além de manter uma tarifa elevadíssima, superior três vezes ao percentual inflacionário do ano, as empresas atuantes do sistema de transporte coletivo da capital, ao invés de ampliar sua capacidade de atendimento, com o aumento da frota, o que se constatou foi a retirada de mais de cem veículos, alugados para o empreendimento responsável pela a construção das hidrelétricas do Rio Madeira.
Além da Adunir, o movimento contra o aumento abusivo da passagem de ônibus em Porto Velho, conta com o apoio de associações de bairros, da Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de Porto Velho, OAB, CIMI, CUT, DCE-UNIR, CTB, CMP, Associação dos Feirantes de Porto Velho, CPLDS, UEMP, CACS-Unir, PAMA, CMPV, Associação Cidade Verde, Fórum da Cidadania, MAB, Sindsef, Sintero, Sindler, Sinsempro, ASOF, Sinjur, Simporo, Aspometron, Aspra, Assesfam, Sinder, Sintraer, STICCERO, SEEB, Sitetuperon, SINTTRAR, Sindfisco, Sindafisco, Sindeprof e Idero.
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