FALTA DE PAGAMENTO - Funcionários de matutino de RO paralisam atividades por tempo indeterminado
Foto: Divulgação
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Em vista da situação um grupo de funcionários decidiu na tarde de terça feira (25/01), entrar em indicativo de greve, paralisando todas as atividades do periódico que tem seus exemplares publicados diariamente em todo o Estado de Rondônia.
Segundo um dos jornalistas da Folha, que não quis se identificar, com 5 meses de salários atrasados na empresa a situação ficou insustentável, sendo que essa não é a primeira vez que a administração da Folha falta com os pagamentos, carregando um histórico de mal pagadora de outras épocas (VEJA AQUI UM BREVE HISTÓRICO), mesmo não sendo a atual administração quem estava a frente da empresa, porém, parece que o desrespeito para com os funcionários e suas obrigações é uma prática contumaz de diversos empresários e empresas que estiveram na direção do veículo desde a sua fundação.
"Temos casos de alguns funcionários que estão com 3 férias vencidas e não recebem nem por decreto, sabemos que eles receberam do governo e não passam nada, nem um centavo aos funcionários, e ainda mentem que o governo não fez o pagamento", diz o colega jornalista fonte em tons de revolta.
O presidente do SINJOR, Carlos Alencar, que está de recesso coletivo para retornar em breve com a inauguração da sede que foi inteiramente reformada, procurado por nossa redação diz que está solidário aos colegas e se encontra a disposição dos mesmos para ajudar na questão e tomar as providências necessárias.
Cabe também ao redator chefe da Folha, Roberto Gutierrez, atual presidente da AIRON - Associação Rondoniense de Imprensa, criada em 2008, com sede na cidade de Ji-Paraná, onde fica a matriz da Folha de Rondônia, assumir nas próximas horas uma posição exemplar ao lado dos funcionários, já que além de dirigir a entidade é também um dos principais atingidos pelo esbulho de todo o espólio trabalhista provocado pela Folha de Rondônia na vida de seus funcionários.
A notícia foi primeiramente divulgada em sites menores da própria Ji-Paraná (VEJA AQUI), mas a princípio foi recebida com deboche por parte da administração da empresa que se mostra indiferente com a paralisação de seus funcionários até o presente momento.
"Eles vem aqui, definem uma data, mas não cumprem com o combinado", relata um dos funcionários, que diz que foi marcada uma próxima reunião para a manhã desta quarta feira (26/01), mas segundo os funcionários, "provavelmente deva ser mais uma sessão de humilhante explicações que não enche a barriga de ninguém", concluiu.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!