Governo do Estado incentiva a agroindustrialização: aumento de renda ao produtor rural

Governo do Estado incentiva a agroindustrialização: aumento de renda ao produtor rural

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Foto: Divulgação

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Rondônia apresenta excelentes condições para se tornar um grande pólo produtivo de fruticultura. A maioria das frutas cultivadas em solo rondoniense possui um alto teor de brix (açúcar) e tem grande qualidade comercial. Fatores que somam pontos na hora da comercialização. Por isto mesmo, tanto os mercados interno como externo estão de portas abertas para absorver tudo que for produzido nas pequenas e grandes propriedades. No entanto, é preciso superar algumas dificuldades para aumentar a área de produção e, conseqüentemente, a perspectiva econômica do produtor rural. Para alavancar este setor, o Governo do Estado tem capacitado o corpo técnico de órgãos como Emater e Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Regularização Fundiária (Seagri) através de programas de assistência técnica nas lavouras e agroindustrialização dos produtos.
 
 
Simples gestos que pode gerar grandes lucros
 
“Força de vontade e criatividade”, com essas palavras o governador Ivo Cassol definiu o que as pessoas precisam ter para aumentarem sua renda no campo. O governador disse isso durante o café da manhã desta terça-feira (12), enquanto degustava um doce de goiabada, explicando sua origem. “Um fim de semana em que eu e minha família estávamos na fazenda, minha esposa Ivone viu que o pé de goiaba estava cheio de frutas maduras, além de fazer sucos, ela resolveu colher as goiabas e, num simples gesto de dona de casa, preparou um delicioso doce que serviu para toda a família e amigos. Um preparo simples e rápido que pode gerar grandes lucros”, contou o governador.
 
Marco Antônio Petisco, secretário de Estado do Desenvolvimento Social e Econômico, também presente ao café da manhã, completou. “O produto industrializado garante maior valor para o produtor do que vender as frutas ou em polpa. A industrialização favorece a venda e aquece a economia do produtor rural”, destacou o secretário.
 
Dona Ivone, explicou que gosta de cultivar várias espécies de verduras, frutas e legumes em sua propriedade. Disse ainda, que é prazeroso consumir aquilo que se produz, mas, principalmente, por saber que esses produtos são de qualidade. “Nessa hora, a criatividade e a boa vontade do produtor em trabalhar com o que possui é fundamental”, disse a primeira-dama.
 
Para o governador, gestos simples como este geram oportunidades de emprego e renda para muitas famílias. “Não está certo Rondônia comprar de outros Estados doces, geléias e sucos industrializados. Temos muitas variedades de frutas aqui em Rondônia que podem ser aproveitadas para fazer essas especiarias e exportar para outras regiões aquecendo nossa economia”, declarou o governador Ivo Cassol.
 
Aumento da renda com a agregação de valor ao produto
 
De acordo com o engenheiro agrônomo Haroldo Santos, responsável pelo setor de agroindústria, o homem do campo pode ter uma renda de até dois salários mínimos por pessoa, trabalhando a industrialização das frutas, a exemplo das polpas e doces. Pra isso acontecer é preciso trabalhar cada cultura de acordo com as normas técnicas para se obter um bom retorno. “Às vezes os agricultores reclamam de mercado. Mercado tem, o que falta é organizar a cadeia produtiva, seja através de métodos corretos de manejo e condução ou por meio de associações e cooperativas”, enfatizou o agrônomo. E é justamente para suprir este setor de informações e apoio técnico, que as equipes da Seagri e Emater vêm trabalhando em conjunto para melhorar a capacidade organizacional dos produtores. Com isso, a produção ganha escala, encontra nichos de mercado, agrega valor e descobre novas alternativas para o excedente de produção.
 
Incentivo: selo “Da Nossa Terra”
 
Um dos incentivos oferecidos pelo Governo do Estado ao produtor rural é o Programa Estadual de Agroindustrialização, através do selo “Da Nossa Terra”. O programa irá trazer inúmeros benefícios para as mini-indústrias que operam no Estado, inclusive as de doce, compotas e polpas que poderão, por exemplo, comercializar seus produtos em todo Estado. Conforme Haroldo Santos, já existem cidades rondonienses que tem seu próprio selo, mas, nesse caso, o produto só pode ser comercializado dentro dos limites desses municípios.
 
 “Com o “Da Nossa Terra”, que é um selo estadual, o produtor poderá expandir seus negócios e ter assim um lucro maior. Para Carlos Magno, secretário estadual de Agricultura, esse selo tem um significado ímpar em razão das vantagens de se agregar valor aos produtos fabricados pelos agricultores familiares. “A melhor maneira de fixar o homem no campo é mostrar a ele os caminhos da agroindustrialização. E é esse o papel do programa de verticalização da agricultura familiar: gerar emprego e renda para os agricultores familiares através da valorização dos seus produtos”, destacou Magno.
 
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