Rota para o Atlântico: novo eixo rodoviário de intercâmbio comercial para Rondônia

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Foto: Divulgação

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Durante o encontro que reuniu mais de 60 empresários de Rondônia dos mais variados segmentos industriais, no município de Rolim de Moura, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), Denis Roberto Baú, explanou sobre a nova rota para a inserção internacional da indústria rondoniense: a “Rota para o Atlântico”. Aclasse empresarial teve o conhecimento do novo eixo de intercâmbio comercial que interligará o estado de Rondônia com uma gama de mercados internacionais consumidores e impulsionará ainda mais o desenvolvimento econômico da região. O novo corredor de escoamento da produção estará mais próximo e acessível, através da BR-319 entroncamento com a BR-174 - via Atlântico - que liga Rondônia a Manaus, Boa Vista, Caracas (Venezuela), Caribe e às Guianas.   

Em seu discurso baseado na visão global de mercado e gestão moderna empresarial, Denis Baú defendeu a internacionalização dos produtos rondonienses, como forma de abrir a produção industrial do estado para o mundo. Segundo ele, os empresários têm que se atentar à Rota para o Atlântico, que nos posiciona à frente de milhões de consumidores que estão em nosso entorno. “Rondônia tem produção de qualidade, já que os empresários investem na qualificação de mão de obra, em inovação tecnológica que agrega valor aos nossos produtos e tornam nossas empresas mais competitivas. Pensar somente no mercado interno deixa Rondônia de costas aos fortes mercados mundiais em expansão”, analisou o presidente da FIERO.
O novo corredor rodoviário para o escoamento da produção de Rondônia, explicou Baú, encurta significativamente as distâncias, tornando ainda mais animadores os preços reduzidos dos fretes para o transporte das mercadorias. Ele fez uma análise para ilustrar as vantagens que a nova rota de comercialização vai oferecer aos empresários e para se ter idéia, pela BR- 319 com a 174, Rondônia está muito mais próximo de Caracas, na Venezuela, das ilhas do Caribe e das Guianas, se comparado aos terminais portuários de Santos e Paranaguá. Rondônia está estrategicamente localizado e apresenta as condições favoráveis às indústrias para que ganhem esse novo mercado consumidor a ser atingido e que demonstra interesse nas potencialidades do Estado.  A Rota para o Atlântico é um projeto reivindicado pela FIERO, há vários anos, que trará outro canal de saída aos produtos e integração dos empresários locais com investidores estrangeiros.       
“É fundamental que conheçamos a fundo as nossas possibilidades de mercado para que tracemos metas e elaboremos projetos comerciais, com a visão ampliada que esse mundo global exige e que nos prepara para o crescimento”, observou Denis Roberto Baú.
Nessa linha, ele afirmou que a FIERO está trabalhando na elaboração do planejamento estratégico das cadeias produtivas do nosso estado, aliada à logística de transporte e adequada à competitividade dos produtos rondonienses.    
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