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Ipam: cirurgia suspeita e forro que desaba – Por Valdemir Caldas
Ipam: cirurgia suspeita e forro que desaba – Por Valdemir Caldas
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Foto: Divulgação
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A lei municipal que disciplina o Regime Próprio de Assistência e Previdência dos Servidores Públicos do Município de Porto Velho (Ipam) diz que, para ter direito a exames de alta complexidade, internações e cirurgias, o ocupante de cargo comissionado ou função de confiança (e seus dependentes) precisa ter contribuindo, no mínimo, durante seis meses.
Segundo um servidor do Ipam, que preferiu não se identificar, por razões óbvias, essa norma estaria sendo desrespeitada. Não se sabe se por incompetência ou má-fé. Em sendo verdade, essa não seria a primeira vez que fato dessa natureza acontece.
Em passado não muito distante, o Ipam autorizou uma cirurgia de conjuntiva (membrana mucosa fina localizada no lado inferior da pálpebra e que se reflete na superfície do olho) para um assessor da então vice-prefeita e presidenta da instituição, Cláudia Carvalho. Até aí, nada demais. O problema é que o cidadão estava no posto há menos de quatro meses. Mesmo assim, ninguém foi punido, sequer admoestado.
Não era para ser assim, mas o Ipam parece ser mesmo um dos calcanhares-de-aquiles do prefeito Roberto Sobrinho, ao lado de futilidades como a Semdestur, Semepe e Semusb. Evidentemente, não por culpa de seus servidores, mas, sim, pela inércia de apaniguados que o prefeito mantém encastelados nesses e noutros órgão da prefeitura, para nada produzirem, senão o veneno letal da discórdia e da cizânia.
Segunda-feira, às 11h19, segurados que estavam na sala da Coordenadoria de Previdência tomaram um tremendo justo, quando parte do forro de gesto desabou. O entulho caiu a menos de um metro de distância de uma senhora que aguardava atendimento com um recém-nascido nos braços.
Não é por demais repisar, contudo, que o prédio do Ipam passou por uma ampla reforma, que custos uma grana preta e levou quase dois anos para ser concluída. Mas essa tem sido a marca registrada da administração Sobrinho: obras inacabadas, outras com suspeitas de superfaturamento e serviços de péssima qualidade.
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