Painel político (Atropelaram o padre e a culpa é da prefeitura) – Alan Alex

Painel político (Atropelaram o padre e a culpa é da prefeitura) – Alan Alex

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Foto: Divulgação

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Não vai para o céu

A secretária municipal de Trânsito, Fernanda Moreira, aquela que o presidente da Câmara pediu para que fosse demitida, não vai mais para o céu. Por culpa dela, o padre Alejandro Guarda Ernandez, de 92 anos, foi atropelado em frente a igreja de sua paróquia, a Santuário Nossa Senhora de Fátima, no bairro Areal.  Digo que a culpa é dela porque no mesmo dia havia sido protocolado na Semtran, o quinto ofício da paróquia solicitando a colocação de redutores de velocidade (lombadas) na rua 13 de Maio, que passa em frente a igreja.

Incompetência

Fernanda Moreira é arquiteta. Não é engenheira de trânsito, não é nem engenheira, é arquiteta. Sua administração se resume a mudar sentido de ruas, como se isso fosse resolver o problema do caos que se transformou o trânsito da Capital. Ela desconhece a necessidade de placas de sinalização, não tem projeto, não contratou quem entende do assunto. Recomendo aos motoristas que tenham sofrido acidentes por responsabilidade da prefeitura, como a falta de sinalização, por exemplo, a entrarem com duas ações, uma contra o município, na esfera Civel e outra criminal contra Fernanda Moreira. Ela é incompetente e quem disse isso foi o “companheiro” Ermínio Coelho.

Pinheiro Machado

Ao lado da propalada maternidade municipal passa a Avenida Pinheiro Machado. É um trecho novo, que ainda está sendo finalizado. Mas os motoristas já trafegam pelo local. Pois bem, a Semtran não colocou uma faixa sequer informando qual rua é preferencial, se a Pinheiro Machado, a Buenos Aires ou a Nicarágua. Virou uma confusão. O pior é que na Pinheiro Machado fica a saída de ambulâncias do SAMU, o Serviço de Atendimento Médico de Urgência. Essa situação ainda vai causar problemas graves.

Convênio

A família do vereador Jaime Gazola é proprietária da Faculdade São Lucas em Porto Velho. O vereador era um dos que mais tecia críticas contra a administração de Roberto Sobrinho. Eu disse TECIA, porque depois do convênio firmado entre a prefeitura e a São Lucas, duvido que venham novas críticas. A “companheirada” do primeiro escalão (leia-se secretários) está fazendo curso de gestão pública na São Lucas. Isso mesmo, quando eles terminarem o curso, o mandato de Sobrinho também terá ido embora. Ô tempo que não passa.

Silêncio

A Câmara de Vereadores simplesmente silenciou sobre a administração municipal. Pelo visto outros convênios foram feitos.

Comercial

Voltando ao comercial da prefeitura, aquele mais comprido que dia de fome, achei interessante um trecho que diz que “12 mil novos portovelhenses nasceram na maternidade municipal”. Isso não é boa notícia, não pelas mães e crianças é claro, mas pela total falta de suporte no que diz respeito a planejamento familiar. A prefeitura esqueceu de dizer no comercial que a grande maioria das pacientes da maternidade são menores. Elas não encontram apoio na rede municipal no que diz respeito a informações sobre planejamento familiar.

Falando nisso

Porto Velho tem uma “Coordenadoria de Politicas Públicas Para Mulheres”. Esse órgão, Cuma titular tem “status” de secretária, é comandando por Mara Regina S. O. Araújo, que vem a ser esposa do deputado estadual Eduardo Valverde. Pois bem, essa coordenadoria ainda não mostrou a que veio. Exemplo disso são os “12 mil novos portovelhenses”.

Outra

Coordenadoria Municipal da Juventude, que tem a frente Samuel Pessoa da Silva. Na página da prefeitura na internet, não existe qualquer informação sobre os trabalhos dessa tal coordenadoria. Não tem endereço, não tem e-mail, não fala para que serve. Tem apenas um número de telefone. Mas garanto que deve ter também pelo menos uns 50 comissionados nesse cabide. Assim é bom.

Também

Temos o Departamento de Assuntos do Interior. ? . e aí? Comandada pelo diretor Sebastião Araújo Barreto. Esse nem telefone tem. Coitado.

História

O Ministério Público Federal finalmente resolveu agir. Pelo menos está se movimentando no que diz respeito ao patrimônio da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, cujas peças que estavam no museu estão “guardadas” em um galpão da Marinha em Porto Velho. O galpão não oferece nenhuma condição para armazenar peças antigas e algumas foram furtadas, segundo denúncia do Rondoniaovivo. Essas peças possuem um valor histórico incontestável, tanto para o povo de Rondônia para os que não vivem aqui, mas querem conhecer um pouco mais sobre o Estado.

Descaso

O município (leia-se Roberto Sobrinho) havia se comprometido, através de ofício, em manter a vigilância do galpão da Marinha, mas isso nunca aconteceu. Algumas peças sumiram, outras, devido as intempéries do local estão apodrecendo, principalmente as de madeira. As de ferro, enferrujaram e dificilmente serão restauradas, devido ao alto custo do serviço. Lamentável ver a história de Rondônia se perder de forma tão melancólica.

Comparando

Quem visita Rio Branco, no Acre, fica impressionado com o cuidado que a administração petista teve com a história daquele povo. Prédios antigos foram restaurados, um processo de urbanização foi criado afim de deixar a cidade mais bonita. O Canal da Maternidade é um parque agradável. Quem não conhece, recomendo que o faça. Por aqui, o PT só fez lambança. As praças reformadas estão feias, são obras que duram meses a fio e que quando são concluídas, decepcionam. Vide o tal Mercado Cultural e o Teatro Banzeiros.

Batismo

Imagine uma peça teatral estrelada por grandes nomes como Fernanda Montenegro. Aí você pensa no cartaz da peça, “Fernanda Montenegro se apresenta no teatro Banzeiros”. Isso lá é nome de teatro por acaso? Isso é nome de circo mambembe. Tomara que o teatro estadual não vá se chamar “Teatro Beiradeiro”. Só falta.

Operação

Há algumas colunas atrás eu disse que pelo menos duas vezes por mês chegam a Porto Velho equipes da Polícia Federal que ficam hospedadas em hotéis pequenos para não chamar a atenção. Eles estavam monitorando as operações de contrabando que culminaram com a deflagração da Operação Ártico, que ocorreram nesta quarta-feira.

Operação II

Uma outra investigação está em andamento e dessa vez o alvo são empresários que atuam no setor de compra e venda de veículos e boates, que supostamente estariam funcionando como “lavanderias”. Isso vem ocorrendo em Porto Velho e no interior, principalmente nas cidades que são consideradas rotas de tráfico, como Ariquemes e Cacoal. Nas próximas semanas teremos novidades sobre esse caso.

Relembrando

Há cerca de 7 anos, a Polícia Federal deu início a uma enorme operação em Rondônia. Essa ação é subdividida em diversas outras operações, com um organograma muito bem montado e com alvos específicos. Algumas já foram executadas, outras ainda vão acontecer. Aqueles que foram presos ou investigados continuam sendo monitorados. Parabéns à PF pela iniciativa e que venham as novas prisões.

Ártico

A Operação Ártico já prendeu 25 pessoas e cumpriu 56 mandados de busca e apreensão em 16 cidades diferentes nos Estados de São Paulo, Rondônia, Espírito Santo e Mato Grosso. O prejuízo causado pela organização criminosa aos cofres públicos, segundo a PF, "chega à soma de centenas de milhões de reais", em tributos e multas que deixaram de ser recolhidos nos últimos anos, sem especificar o montante.

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