Primeira concretagem da Usina de Santo Antônio será realizada nesta sexta

Primeira concretagem da Usina de Santo Antônio será realizada nesta sexta

Primeira concretagem da Usina de Santo Antônio será realizada nesta sexta

Foto: Divulgação

Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.​

Porto Velho – A primeira concretagem da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia, que permitirá nova antecipação do cronograma de conclusão da obra, desta vez para dezembro de 2011, será realizada hoje pela Santo Antônio Energia e pelo Consórcio Construtor Santo Antônio. Antes, o início das operações do empreendimento já havia sido adiantado de dezembro para maio de 2012. A etapa da construção será feita na margem direita do rio, onde se localizará a casa de força da usina. Ali, oito turbinas bulbo serão responsáveis por gerar cerca de 600MW de energia. A usina terá 3.150MW de capacidade instalada e energia assegurada da ordem de 2.217MW, o suficiente para abastecer 11 milhões de residências, ou 40 milhões de pessoas.

 

A energia gerada por Santo Antônio será adicionada ao Sistema Interligado Nacional e servirá a aproximadamente 30 milhões de consumidores de Rondônia e de outras regiões do país, como o Sul e o Sudeste. Para o presidente da Santo Antônio Energia, Roberto Simões, a obra vai possibilitar o desligamento das usinas térmicas na região. “A linha (de transmissão) Pré-Madeira, que fica pronta no primeiro semestre de 2011, vem do Acre e vai ligar o sistema de Porto Velho a Cuiabá. A partir dali, a energia a ser produzida em Santo Antônio chegará ao Sudeste e ao Sul do país”, explica.

Ontem, durante apresentação do projeto a jornalistas no canteiro de obras da usina, Simões confirmou que a energia a ser produzida durante os sete meses de adiantamento do cronograma inicial – que será destinada ao mercado livre – está praticamente toda vendida para a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).

Conta de luz poderia ser 20% mais barata

Os reajustes das contas de luz poderiam ser até 20% menores este ano se o governo não tivesse mudado as regras para evitar o risco de apagão em 2008. A decisão de acionar todas as usinas térmicas no ano passado gerou uma fatura de R$ 2,3 bilhões que está sendo rateada entre todos os consumidores do país. Nos índices autorizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), há casos em que o Encargo sobre Serviços de Sistemas (ESS) — valor recolhido nas faturas de energia elétrica que funciona como um seguro contra o racionamento — subiu 21.007%, como para a Cemat (MT), e 20.843% para a Cemig. Para a CPFL Paulista (SP), o ESS teve peso de 4,2 pontos percentuais, ou 19,8% do índice de 21,22% de aumento fixado pela agência.

Especialistas no setor elétrico contestam a decisão do governo. “Os índices de reajustes autorizados ficaram entre 10% e 20% maiores por causa desse encargo. Essa decisão foi tomada, mas o que se pergunta é: onde está o estudo que mostra a relação custo-benefício? Essa metodologia está provocando um custo assustador para a população”, ressalta Eduardo Sales, presidente do Instituto Acende Brasil. Ele observa que a tarifa do ESS varia de empresa para empresa, mas responde por 2% do valor total das contas de luz no país. (Colaborou Karla Mendes)

Direito ao esquecimento

A política de comentários em notícias do site da Rondoniaovivo.com valoriza os assinantes do jornal, que podem fazer comentários sobre todos os temas em todos os links.

Caso você já seja nosso assinante Clique aqui para fazer o login, para que você possa comentar em qualquer conteúdo. Se ainda não é nosso assinante Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Na sua opinião, qual companhia aérea que atende Rondônia presta o pior serviço?
Você ainda lê jornal impresso?

* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!

MAIS NOTÍCIAS

Por Editoria

PRIMEIRA PÁGINA

CLASSIFICADOS veja mais

EMPREGOS

PUBLICAÇÕES LEGAIS

DESTAQUES EMPRESARIAIS

EVENTOS