Estamos vivendo uma crise de credibilidade das Instituições. Com essas palavras, o professor universitário e presidente do Partido Socialismo e Liberdade (P-SOL/RO) Adilson Siqueira, inicia sua análise sobre o festival de escândalos no Congresso, deixando a população perplexa. Não bastassem as denúncias que envolveram o executivo federal, com o chamado escândalo do mensalão, dólar na cueca, e mais recente a “operação abafas” no intuito de evitar, por todos os meios, a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar denúncias na Petrobras. A gora a coisa chega ao Senado Federal e, e, mais uma vez, o Lula vem a público de forma descarada, se pronunciar para proteger seu hoje aliado, Sarney, antes tratado como um coronel responsável pela pobreza e o atraso no Maranhão. Nada melhor que o tempo para mostrar quem é quem. Quem diria, hoje Sarney, Renan Calheiros e Collor de Mello ajudam a sustentação do governo Lula, que privilegia bancos e grandes empresas em detrimento do povo “comum”.
As instituições públicas são um mar de lama, cada vez que se mexe, mais se acha sujeira. Neste domingo, 21/06/09 o jornal O Globo referindo-se ao Senado Federal afirma “a imagem já desgasta pela revelação de que atos secretos foram usados para distribuir benefícios, o Senado foi alvo de novas denúncias de mau uso do dinheiro público neste sábado. O colunista Ricardo Noblat revelou que a senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) abriga em seu gabinete uma funcionária que mora há quase dois anos nos Estados Unidos, recebendo um salário de R$12 mil, mais horas extras”.
Também neste sábado, 20/6/2009 reportagem do jornal "Estado de S. Paulo" mostra que o Senado também paga o salário, em torno de R$ 12 mil, do mordomo da casa da ex-senadora e atual governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB). Amaury de Jesus Machado, de 51 anos, foi admitido na casa em 2003, mas trabalha na residência de Roseana em Brasília exercendo atividades variadas. A senadora ainda não se pronunciou sobre o caso.
Por mais que a mídia nacional tente desviar o assunto com a imagem já desgastada da queda do avião da Air France, estamos atentos aos escândalos. Todas essas questões afetam diretamente a população, a final os recursos desviados pela corrupção são responsáveis pela pobreza, pela falta de aplicação na saúde pública, na educação, na segurança pública, moradia etc. Nesse sentido, é dever do administrador público ou privado a responsabilidade ética de aplicar os recursos (público ou privado) em ações que venham atender aos interesses da população como um todo. Os privilégios não devem ser aceitos de forma nenhuma.
Em Rondônia estamos aguardando o desfecho das denúncias já comprovadas em que o senador Expedito Júnior comprou votos para se eleger. Também estamos atentos para os pretendentes ao cargo que será deixado, pois, antes de empossar quem quer que seja, a justiça eleitoral, deve investigar a vida pregressa de todos que concorreram ao pleito senado, para depois não choro pelo leite derramado. Da mesma forma estamos atentos para o julgamento do governador Ivo Cassol, denunciado pelo mesmo crime do senador cassado Expedito Júnior.