A paralisação da Saúde continua nesta segunda-feira (08.06) em todo o Estado com a adesão de mais servidores. Após ouvir os informes do comando de paralisação, os trabalhadores da saúde da Policlínica Osvaldo Cruz e do Cemetron cruzaram os braços e se uniram ao movimento.
Durante a entrevista dada às rádios, sites e emissoras de televisão, os sindicalistas do Sindsaúde, Sinderon (Enfermeiros) e Sintraer (Servidores do Executivo) fizeram um desafio ao Governo do Estado quanto à crise econômica que estaria inviabilizando o reajuste ou aprovação do PCCR da Saúde.
“Se o Governo nos provar que o limite imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal está ultrapassado, nós aceitaríamos o argumento do Governo. Também queremos que o Executivo nos mostre o quantitativo de cargos comissionados e o impacto que esses servidores causam na folha de pagamento”, disse Paulo Durand do Sintraer.
De acordo com o sindicalista, para realizar o levantamento, o movimento de paralisação escolheria três técnicos e o Governo do Estado mais três. “Só queremos tirar a limpo essa questão financeira. Se o Governo não tem condições de nos conceder o benefício que ele prove para nós essa inviabilidade”, disse Ângelo Florindo, do Sinderon.