MAIS UMA - Obra abandonada da Prefeitura é invadida pela comunidade, manifestantes exigem presença de prefeito - Veja vídeo

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Foto: Divulgação

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Ex-funcionários do Projeto Habitacional Candelária, junto com moradores do bairro Marcos Freire invadiram 42 casas inacabadas do Projeto há cerca de um mês. A obra municipal, como tantas outras em Porto Velho está paralisada desde o mês de maio do ano passado. Cansados de esperar por algum tipo de ação por parte do Prefeito, a comunidade resolveu invadir o local. 

As famílias invasoras estão ampliando as construções, tanto na parte elétrica quanto na hidráulica, mas as condições de moradia ainda são muito precárias. Segundo a diarista Juraci de Araújo que está desde o começo da invasão, moradores dos demais bairros da zona Leste estão apoiando à ofensiva, pois antes as casas estavam servindo de esconderijos para marginais, uma vez que as obras foram paralisadas. “O matagal facilitava a vida dos assaltantes, usuários de drogas e traficantes”, falou a diarista para a reportagem do Rondoniaovivo.com.

A partir das 18h00 desta quinta-feira (08) a comunidade junto com os invasores farão uma reunião onde definirão a estratégia do grupo
com relação a habitação e exigem a presença do prefeito e sua comissão para que aconteça uma negociação pacífica.
O Projeto Habitacional Candelária partiu de um convênio entre o governo federal e a prefeitura para dar moradia àquelas pessoas que vivem em locais de risco na área urbana da cidade, principalmente nos locais afetados pela enchente do rio Madeira.
Paralisação das obras
De acordo com Carlos da Conceição, pedreiro que trabalhou sete meses na construção para a empresa Elétrica Globo responsável pela execução do projeto, o contrato com entre a Prefeitura e a construtora foi rescindido por falta de pagamento aos funcionários.
Carlos afirmou a reportagem que a contratada pela gestão municipal dificilmente pagava os funcionários, “esse foi o ponto primordial para o caso ser levando para a justiça trabalhista de Rondônia”.

Ainda segundo o ex-funcionário, antes do final do ano de 2008 um auditor fiscal do trabalho foi até a sede da empresa que fica em Rolim de Moura para negociar a segunda parte do pagamento, porém chegando ao local da sede o auditor do trabalho encontrou outra empresa funcionando. “Como não recebemos nosso pagamento pelo serviço que fizemos acho mais que justa a invasão”, afirmou Conceição.

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