Notícias da Região Norte - Acre, Amazonas e Roraiama

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Foto: Divulgação

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Demônio diz para pastor ser traficante

Um pastor evangélico, um presbítero e um ex-presidiário foram presos na madrugada de anteontem em uma barreira móvel da Polícia Rodoviária Federal na BR-317, trecho Capixaba-Xapuri, com 3 quilos de pasta de cocaína, comprados na fronteira.

Waldemar Gomes Ferro (26), Gutemberg Silva de Souza (23) e José Raimundo da Silva, o Caboclinho (38), viajavam em dois automóveis, um guinchado pelo outro. Levados para a Delegacia da Polícia Federal de Epitaciolândia, foram autuados em flagrante e encaminhados ao presídio da capital.

Consta em ocorrência que, por volta de 1h30 de anteontem, patrulheiros da Polícia Rodoviária Federal faziam uma operação de rotina nas proximidades da Fazenda Araxá, km 153 da BR-317, quando resolveram abordar os dois automóveis.

No Infosseg, descobriram que Caboclinho tinha uma passagem por tráfico. Waldemar e Gutemberg se apresentaram como pastores evangélicos, afirmando que o carro de ambos havia quebrado e estava sendo guinchado pelo amigo.

Os policiais desconfiaram e, numa breve busca no automóvel dos evangélicos, encontraram 3 quilos de pasta de cocaína em sacos plásticos. Os três receberam ordem de prisão por prática de tráfico internacional de droga e foram levados para a sede da PF da fronteira.

Em seu depoimento, Waldemar Ferro disse que ocupa a função de pastor evangélico na igreja e recebe em torno de R$ 2 mil por mês evangelizando. Segundo ele, tentado pelo demônio, pegou parte do dinheiro que tinha e resolveu tentar multiplicá-lo de forma não recomendada pelo Senhor.

Depois comprar a droga na Bolívia, ficou acertado que Caboclinho viria na frente servindo de batedor enquanto que ele e Gutemberg viriam atrás em outro carro com a droga. Por azar, um dos automóveis sofreu uma pane, e todos acabaram presos.

AMAZONAS

Política de desenvolvimento sustentável é tema do III Fórum de Governadores da Amazônia Legal em Manaus

Começa hoje (13), com uma reunião preparatória de secretários de Meio Ambiente e de Planejamento o III Fórum dos Governadores da Amazônia Legal, evento que debaterá a política de desenvolvimento sustentável para os estados da região. O evento tem participação confirmada dos governadores do Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Ao final do encontro, que acontece no Centro Cultural Povos da Amazônia (antiga Bola da Suframa), das 8h às 18h, será divulgada a "Carta de Manaus".

O encontro dos Governadores tem como propósito definir mecanismo de cooperação regional, nacional e internacional que contemple o fortalecimento da política de desenvolvimento sustentável, com ações como a remuneração por serviços ambientais, investimentos em educação, saúde, energia e transporte e produção de conhecimento. Todos os governadores da região confirmaram participação no evento.

A valorização da floresta em pé é um princípio a ser reiterado pelos governadores no encontro, que também vai propor ações para viabilizar o desenvolvimento sustentável como a remuneração por serviços ambientais voltado às populações que habitam e defendem a floresta; incentivo aos investimentos destinados à educação, saúde, energia, transporte e comunicação; execução e regularização fundiária e zoneamento econômico com gerência estadual e apoio federal, incentivo às atividades sustentáveis na floresta e a reutilização de áreas degradadas.

PROGRAMAÇÃO

Antes da elaboração da Carta de Manaus com os princípios e ações propostas pelos governadores, haverá duas reuniões preparatórias, uma de secretários de Meio Ambiente e outra de secretários de Planejamento nas quais serão debatidas soluções técnicas e viabilidade econômica do projeto de desenvolvimento sustentável .

No dia 13, das 8h às 12h tem início o Pré-Fórum com secretários de Meio Ambiente da Amazônia Legal. Das 12h às 12h30 começa a visita dos secretários de Meio Ambiente de Planejamento ao Centro Cultural Povos da Amazônia.

Às 14h do dia 13 tem início a reunião preparatória de secretários de Planejamento da Amazônia Legal. Das 15h45 às 16h tem Coffee Break reunindo secretários de Meio Ambiente e de Planejamento. Às 16h começa a elaboração da Carta de Manaus que será debatida no Encontro de Governadores.

No dia 14, sexta-feira, inicia, às 9h, o III Fórum dos Governadores da Amazônia Legal (Cúpula).

Outro evento paralelo, a reunião dos conselheiros de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), acontece das 14h às 18h. O encerramento do III Fórum dos Governadores com show regional.   

RORAIMA

 

PM revoga decisão e exclui sargento acusado de homicídio

O comandante da Polícia Militar de Roraima, coronel Jairo Eugaly, revogou a decisão do Conselho  de Disciplina e vai excluir da corporação o sargento Valfreres de Sousa Moura, que em maio deste ano confessou o assassinato do soldado Electo Fontinelli Nobre. Na decisão, publicada ontem (12) no Diário Oficial do Estado, ele revoga o posicionamento anterior, que mandava o sargento para a reforma, por considerar “grave a transgressão”.

Elgaly mudou  o posicionamento do Comando da PM ao tomar conhecimento da decisão anterior, que embora tenha sido publicada, ainda não havia sido encaminhada ao governador Anchieta Júnior (PSDB). No seu despacho, ele considerou o sargento “incapaz de permanecer como policial militar da ativa da Polícia Militar de Roraima”.

Baseado na Súmula 473 do Supremo Tribunal Federal, onde prevê que a administração poderá anular, ou revogar, seus próprios atos quando contenham erros que os tornem ilegais, o comandante revogou a decisão de reformar o sargento por entender que a proposta para ato tão grave iria de encontro aos princípios da razoabilidade, potencialidade ofensiva e da proporcionalidade, além dos princípios éticos e disciplinares da instituição militar.

A PM quer expulsar ainda o cabo Adir Pedroso, envolvido na morte do subtenente Anísio Aguiar da Silva, ocorrida no início do ano. A decisão , também foi publicada na edição de ontem do Diário Oficial do Estado.

Apesar da defesa de Adir declarar falsas as acusações feitas contra o policial, o comando da PM, verificando “os péssimos antecedentes do profissional”, decidiu por também excluí-lo da corporação.

Os dois têm prazo de  dez dias para recorrer da decisão. O caso agora segue para o governador Anchieta Júnior, para se pronunciar sobre o caso e remeter para o Tribunal de Justiça.

Pensão
As famílias do sargento Valfreres e do cabo Adir deverão receber pensão.  Na decisão publicada ontem, o comandante da PM determina que os autos sejam remetidos ao Chefe da PM-1, para adotar as providências pertinentes, de acordo com o art. 226 da Constituição Federal, “pois a família do acusado não poderá ser vitima de seu ato praticado, devendo o Chefe da PM-1, observar os direitos  assegurados aos  beneficiários de pensão policial militar”.

Segundo o art. 8º, 12 e 22 da Lei nº 7.284, de 11 de dezembro de 1984, a família tem direito à pensão resultante da contribuição previdenciária enquanto o militar esteve na ativa. Conforme esclarecimentos da PM, isso é possível porque os militares consideram um integrante expulso como se morto estivesse.

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