Entre as principais reivindicações econômicas estão reajuste de 10,3%, que prevê aumento real de salários de 5,5%, e criação de um piso salarial para todos os bancários de R$ 1.628,24 (salário mínimo definido pelo Dieese para que o trabalhador tenha atendidas suas necessidades básicas), além de Plano de Cargos e Salários em todos os bancos. Os bancários também vão lutar por uma Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de dois salários, mais uma parcela fixa de R$ 3.500, distribuída de forma linear para todos.
Os bancários decidiram por uma Campanha Nacional Articulada, o que significa que, juntamente com a mesa da Fenaban, serão instauradas negociações específicas efetivas para os bancos públicos. Dessa forma, questões que dizem respeito a toda a categoria serão negociadas na mesa geral, enquanto as questões específicas dos bancos públicos serão negociadas diretamente com as direções do banco, em mesas específicas.
Nas últimas rodadas de negociação que aconteceram entre o Comando Nacional e a Fenaban, os banqueiros não avançaram em nada na proposta feita no dia 21/9, de correção de 4,82% (a inflação do período), PLR nos mesmos moldes de 2006 e concessão da 13ª. Cesta-alimentação. "Isso é insuficiente, se a proposta não melhorar, faremos greve por tempo indeterminado a partir do dia 3 de outubro, conforme indicou o Comando Nacional”.
Nova negociação - Está marcada para amanhã, dia 28, em São Paulo, entre o Comando Nacional e a Fenaban, em que devem voltar a ser discutidas as cláusulas econômicas da Campanha Nacional dos Bancários.
Será decidida hoje, às 17 horas, em assembléia, a greve de advertência que é de 24h de paralisação em todo o país, de acordo com o Sindicato dos Bancários em Rondônia.
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