ARTIGO - Observando a ABIN - Por Paulo Andreoli

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Foto: Divulgação

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Uma noticia publicada na internet pelo conceituado Jornal Zero Hora, com o título “ Por dentro da ABIN, a CIA Brasileira” e sobre sua suposta participação na “Operação Satiagraha” da Polícia Federal me levou ao seguinte questionamento. Seria a mesma ABIN – Agência Brasileira de Inteligência que eu observo em diversas situações do cotidiano da vida de repórter em Rondônia? A ABIN foi criada em 1999, numa reformulação do modelo antigo de inteligência utilizado no país. Na página da instituição na rede mundial de computadores, entres suas finalidades, fica claro que a agência é um órgão de Estado e não de governo, “o Estado brasileiro é permanente. Os Governos, transitórios. A Abin não tem qualquer vínculo político partidário. É um instrumento de Estado, voltado para a defesa da sociedade brasileira, absolutamente apartidário. Seu compromisso ideológico é, de forma única e exclusiva, com a democracia”. Pois bem, a Inteligência brasileira executa diversos programas em conjunto com a sociedade, entre eles, um que considero de extrema importância para o desenvolvimento do Brasil, no atual cenário de comunicação global on-line e de facilidades para a pirataria biológica e tecnológica. É o Programa Nacional de Proteção ao Conhecimento, onde em parcerias com instituições nacionais, públicas e privadas, fontes de produção de tecnologia “high tech” e de estudos econômicos e sociais, fundamentais para o desenvolvimento socioeconômico do país, colabora na elaboração de diagnósticos e normatização de procedimentos de proteção direcionadas para áreas e instalações, documentos e materiais, pessoas e sistemas de informação. Em Porto Velho, numa faculdade particular foi ministrada uma palestra para acadêmicos sobre o referido programa. O atual diretor geral da Abin, delegado federal Paulo Lacerda, que já foi superintendente regional da Polícia Federal em Rondônia ( No nosso estado deixou marca indelével de retidão de caráter e pulso forte na condução dos trabalhos policiais) logo após sua posse em outubro de 2007, teria dado uma nova dinâmica no trabalho da instituição, com uma maior participação nas mediações de conflitos sociais. Numa nova roupagem, já presenciei durante reuniões ou situações de tensão no campo,os “espiões” usando camisa com o brasão da instituição, numa clara e fácil identificação dos mesmos, fugindo da regra de “secretos”. Recentemente num impasse com o superintendente do Ibama/RO, Osvaldo Pitaluga e moradores de Vila Nova Samuel, onde a autoridade ficou refém dos indignados agricultores, foi a ativa participação do órgão, utilizando-se do dialogo com a comunidade que libertou o funcionário público. Na situação onde o procurador federal Reginaldo Trindade foi impedido de deixar a aldeia dos índios Cinta-Largas em Espigão do Oeste, novamente observei os comandantes do órgão na solução do conflito. Na recente saída dos integrantes do MAP – Movimento Agrário Popular da fazenda Santa Elina em Corumbiara (RO), palco de chacina em 1995, a intermediação do órgão foi decisiva para o fim pacifico do movimento reivindicatório. Como trabalho em campo, fazendo o jornalismo “pé no chão”, sempre no calor dos acontecimentos, não é difícil encontrá-los na labuta diária em defesa da sociedade e do estado democrático de direito, sempre se pautando na produção de informação de credibilidade. Se ainda existem pessoas preconceituosas com a Abin, das duas uma, ou são frutos de estigmas do passado, de uma época de poucas referências relatadas, ou são objetos de manipulação da informação de grandes veículos a serviço do capital, como foi apurado na Satiagraha, que teve seu maior representante preso e algemado.
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