Rondônia se prepara para as usinas: Gazeta Mercantil destaca impacto das obras

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Foto: Divulgação

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O governador Ivo Cassol considera a obra fundamental para o estado se desenvolver. "O Evo Morales que cuide do país dele, aqui no Brasil nós mandamos. Aliás, já tem muita gente mandando". Com essa frase o governador de Rondônia, Ivo Cassol, define a "possível" intervenção da Bolívia na construção das hidrelétricas que formam o Complexo Madeira. Considerando que a obra é significativa para o País, Cassol afirma que esta é uma das grandes oportunidades que o estado de Rondônia tem para continuar se desenvolvendo. A polêmica foi gerada porque, com a formação da represa da segunda usina, Jirau (3.450 megawatts) no lado brasileiro do rio Madeira, serão inundados cerca de 529 quilômetros quadrados, e os efeitos com o alagamento seriam refletidos na fauna, flora e hidrografia, da Amazônia boliviana. Com a sedimentação, o nível do leito fluvial do Madeira se elevará na altura da boca do rio Abunã, criando assim um efeito de represamento, o que elevará os níveis de água desse rio, que forma parte da fronteira entre o Brasil e a Bolívia. "O Evo Morales não tem que se meter com o Brasil. Não interessa se a Bolívia vai achar bom ou ruim, a verdade é que as usinas são prioritárias para o País e para Rondônia", afirma Cassol. Diante dessas questões, o governador aproveita também para dar mais uma alfinetada, desta vez no Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama). "Chega de gente querendo mandar. O Ibama, por exemplo, já atrasou nossa vida em mais de um ano. Agora é hora de crescer", disse a este jornal. Com a concessão da licença prévia do Ibama autorizando a construção da usinas Santo Antonio e Jirau, a capital Porto Velho já começou a sentir os efeitos que a obra deverá trazer e, para isso, a infra-estrutura deverá ser reforçada. Dia 10 deste mês, Cassol reuniu-se com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e conseguiu, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), R$ 73 milhões para tratamento de água em Porto Velho. A empresa responsável pelo abastecimento da cidade é a Companhia de Água e Esgoto do Rondônia (CAERD) que trata menos de 5% da água consumida na capital, que tem mais de 400 mil habitantes. A maioria da população tem poço e fossa séptica em casa, o que causa sérios problemas de contaminação. Além deste problema, no estado - com a possibilidade do aumento do número de habitantes em mais 100 mil com o início das obras - existe a malária, fator que deixou os técnicos do Ibama mais cautelosos na hora de conceder a licença prévia da primeira usina, a Santo Antonio. "Ainda na reunião com o presidente Lula, ficou definido um programa que será desenvolvido pela Funasa (Fundação Nacional de Saúde) para combater as endemias. No estado existe a malária como em outras regiões do País. Mas vamos conseguir erradicar", argumenta. Aos empreendedores que pretendem seguir para aquele estado, Cassol garante que a Suframa - órgão do governo federal que faz investimentos na Região Norte - deverá liberar R$ 35 milhões para a compra de tratores e máquinas para conservar estradas municipais. O estado tem 11 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), que produzem energia para as cidades fora do eixo da BR-364, que corta o estado, gerando cerca de 100 MW. O excedente vai para o Acre. Após concessão da licença prévia ambiental das usinas, os imóveis de Porto Velho tiveram valorização de 50%. A base da economia do estado é a pecuária com um rebanho de 12 milhões de cabeças.
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