CRISE NA SEGURANÇA - Comissão das esposas apresentam proposta de Cassol, PMs rechaçam acordo - Confira fac-símile da proposta

CRISE NA SEGURANÇA - Comissão das esposas apresentam proposta de Cassol, PMs rechaçam acordo - Confira fac-símile da proposta

CRISE NA SEGURANÇA - Comissão  das esposas apresentam proposta de Cassol, PMs rechaçam acordo - Confira fac-símile da proposta

Foto: Divulgação

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Após duas horas de reunião entre as lideranças do movimento das esposas dos policiais militares, que integravam a comissão de negociação com o governador Ivo Cassol, o que levava a crer que as propostas apresentadas dariam fim a paralisação dos Pms, aquartelados nos Batalhões, uma reviravolta mudou totalmente a situação e a paralisação continua. Na reunião, a comissão das esposas que estiveram com Cassol, trouxe para discussão no 1º Batalhão, uma proposta governamental. Foram três pontos de sugestões discutidas. A primeira diz respeito a não punição e retaliação dos policiais e bombeiros, que foi aprovada pelos cerca de 200 Pms presentes. A segunda cláusula da ata, não estipulava o percentual de indíce de aumento salarial, mas marcava o próximo dia 21 de julho como data para se sentar e discutir o valor real de aumento. Esta reunião seria intermediada pelos deputados Wilber Coimbra e Ezequiel Neiva, eleitos pela categoria, mas que não teriam aparecido nenhuma vez nas portas dos quartéis para se solidarizar ao movimento. O terceiro e último ítem discutido foi em relação a data de 5 de agosto, quando a Assembléia Legislativa volta do recesso e votaria o projeto de lei de aumento salarial. A partir deste momento, houve uma intensa discussão por parte dos policiais que ouviam as propostas e a comissão que esteve na casa do governador. Após acalmarem os ânimos, foi feita uma votação com os policiais sobre o fim ou não da greve. Com as mãos para o alto, a maioria deliberou pela continuidade do movimento grevista, afirmando que a ALE/RO tem que ser convocada imediatamente para, em sessão extraordinária, aprovar o projeto de lei de aumento salarial. A comissão das esposas se reuniu em assembléia, logo após a reunião para decidir o que fariam diante do que foi proposto. Ao ser colocado em votação se aceitariam a proposta do Governo, todos foram unânimes em rechaçar, oficializando por fim a permanência dos policiais militares nos quartéis e o prosseguimento da paralisação. Governo do Estado, que deu por encerrada a paralisação promovida pelas mulheres dos policiais militares, incluindo a divulgação da Ata da reunião ocorrida ontem (14), assinada pela liderança e o governador Ivo Cassol, a reportagem do Rondoniaovivo.com entrou em contato com o assessor de comunicação do Governo do Estado, Marco Antônio, para obter mais informações a respeito da crise que perdura no Estado, pois mesmo com o acordo fechado os policiais militares continuam paralisados. Ao ser perguntado sobre a possibilidade de ocorrer outra reunião para discutir a crise na segurança pública, o chefe do Decom disse por telefone que até o momento não tinha informação alguma sobre o assunto, pois, ontem (14) as mulheres já haviam assinado o acordo para finalizar a greve dos militares e o assunto estava encerrado. Porém depois de uma assembléia ocorrida ainda ontem a noite entre as esposas e os militares houve um racha na decisão e a paralisação prossegue. “O acordo de cessar a greve não está sendo cumprido pelos militares, tornando o ato ilegal, pois foi chegado a um acordo satisfatório para ambas as partes e as mulheres assinaram a proposta, o que está claro na ata da reunião”, disse Marco Antônio. Enquanto isso, a obstrução dos quartéis prossegue em todo o Estado. VEJA TAMBÉM: *- Exército será chamado a intervir na PM de Rondônia *- EXCLUSIVO - Comando de greve redige projeto de lei para aumento de policiais e pede aprovação imediata da ALE/RO
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