GREVE - Carteiros paralisam e fazem caminhada em prol de melhorias de salários - Confira fotos

Da Redação

03 de Julho de 2008 às 14:39

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GREVE - Carteiros paralisam e fazem caminhada em prol de melhorias de salários - Confira fotos

Foto: Divulgação

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Funcionários dos Correios do Estado de Rondônia, principalmente os carteiros e os motoristas, estão paralisados desde terça-feira (01) por tempo indeterminado, disse o secretário de imprensa federal do Sindicato dos Correios do Estado, Manoel Santana. De acordo com ele são 128 funcionários que paralisaram na capital, sendo que em outros municípios, como: Ariquemes, Guajará-mirim, Jarú, Cacoal e Ouro Preto do Oeste totalizam 300 funcionários em greve. Na capital as agências mais afetadas são do bairro Nova Porto Velho, com 79% dos funcionários que aderiram a greve, e da zonal Sul, com 93% de grevistas. Santana disse que o protesto está ligado com o corte que a ECT (Empresa de Correios e Telégrafos) fez nos 30% sobre o valor do salário, pois, de acordo com ele, o que foi estabelecido no Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS) assinado em 20 de novembro do ano passado pelo presidente da FENTECT (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresa de Correios e Telégrafos e Similares), o Ministro das Comunicações Hélio Costa e o senador Paulo Pain, foi rasgado em vista do corte, prejudicando os ganhos dos trabalhadores dos Correios. Outra proposta que o sindicato dos trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafo do Noroeste (Sintect/NO) está se queixando, diz respeito a Participação dos Lucros e Resultados (PLR), onde, de acordo com a classe, a distribuição dos lucros foi abusiva o que indignou toda a classe. CORREIOS/RO De acordo com o assessor da diretoria dos Correios da capital, Lucindo Pereira, na quarta-feira (02) a FENTECT (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresa de Correios e Telégrafos e Similares) e uma comissão de negociação se reuniram em Brasília (DF) para estudar as propostas que estão ligadas aos 30% no valor acima do salário, na PLR e as PCCS, mas o resultado dessa reunião ainda não foi divulgada. Com relação a paralisação dos serviços Lucindo disse que não tem tempo determinado para acabar, pois segundo ele existe uma expectativa para que a solução seja encontrada em um curto espaço de tempo, o que deflagraria automaticamente o fim da greve. Outra questão é sobre o atendimento, Pereira disse que o administrativo está normal e alguns carteiros de certas agências estão substituindo aqueles que estão em greve.

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