POLÍTICA & MURUPI: Por Léo Ladeia

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Foto: Divulgação

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FRASE DO DIA
"A única solução é expulsar 50 controladores" – Um oficial da FAB com uma solução para apagar o apagão.
Pauta política de 01 a 10
01-Salgando a carne: A conta dos bois do Renan não bateu. Ou falta vaca ou falta dinheiro. A única coisa que sobrou foi laranja e rolo. Sem outra saída a solução era preservar a carne do Renan, o que estava sendo feito com competência. Mas a voz rouca das ruas começou a ser ouvida e os relatórios da auditoria em Alagoas diziam que havia coisa errada. A tropa de choque do Renan começou a debandar e até Wellington Salgado, o Breve, resolveu pular fora do barco.. O PSol revelou que O Breve seria réu numa ação civil que contestava a doação de um terreno público pelo seu chefe, o Renan. Wellington queimou na parada e logo depois deixou a relatoria. 02-Ali-Babá revisitado: A nota do MPF sobre a denúncia contra 39 suspeitos de envolvimento com a máfia dos caça-níqueis irritou investigadores da Polícia Federal que atuaram na Operação Xeque-Mate. Tudo por um trecho da nota em que o MPF diz que não haveria participação do Vavá em nenhuma das quadrilhas, o que dá a impressão de que não havia também indícios de tráfico de influência e exploração de prestígio contra Vavá. O delegado Alexandre Custódio Neto, responsável pela Operação Xeque-Mate, não criticou a decisão do MPF, mas ressaltou que o próprio MPF já havia confirmado os indícios. A coisa cheirava a provocação mesmo. 03-Relaxados e gozados: Estamos já no segundo dia consecutivo de apagão aéreo. Um vôo que deveria ter saído ontem às 23h50, de Brasília para Porto Velho, está atrasado há mais de 8 horas. Sem informação e esquecidos nas filas, os passageiros lembram de Marta e se irritam em lugar de relaxar e gozar. Ontem um sargento da FAB foi preso por dar uma entrevista sobre o fato o que não mudou em nada o caos instalado. Relaxado, só o governo pego com as calças na mão e gozado só o Ministro Waldir Pires que está em Paris e de lá, garante que a solução demora mais de um ano. 04-A curtíssimo prazo: Uma comissão do Conselho de Ética do Senado se reúne hoje para decidir as próximas ações da investigação no processo contra o presidente da Casa, Renan Calheiros. Ontem o Conselho decidiu adiar a votação do relatório que pede o arquivamento do processo por quebra de decoro parlamentar. Os senadores vão dar um novo prazo para a PF concluir os trabalhos e ordenar as ações traçando limites e parâmetros da investigação. Renan viu a desarticulação e tenta uma jogada: Quer defender-se no Conselho. Um risco seus caminhos se estreitaram. 05-Capital e trabalho camuflados: O MST iniciou hoje, uma nova onda de invasões no estado de São Paulo, com a ocupação de duas fazendas. A jornada, chamada de 'Inverno Quente', conta com a participação da CUT e pretende concentrar as ocupações no Pontal do Paranapanema e na Alta Noroeste, as duas regiões de maior conflito agrário do Estado. Claro que não entendo a participação da CUT e a CUT claro que não vai entender minha crítica. Desde quando o MST tem trabalhadores em seus quadros? Sem terra não tem emprego e se recebe a terra, vira patrão. 06-Afundando e atirando: Renan Calheiros é o novo bode de bicheira de Brasília. Abandonado pelos aliados, reclama de todo mundo e até de Lula e do PMDB. Em reservado já faz ameaças e disse a alguns mais chegados em tom nada amistoso que se lhe der na telha, pode criar “uma crise institucional”, e se diz inclusive disposto a prejudicar Lula e seu governo. Com ouvidos cheios de pedidos para que renuncie, Renan partiu para o tudo ou nada e afirma que se cair não cai sozinho e vai revelar o que sabe inclusive sobre a vida pessoal de senadores. Para Renan, sua privacidade foi invadida sem constrangimentos e que não tem obrigação de guardar as confidências alheias. 07-Papo de mais, segurança de menos: Estudo do Ipea revela que R$ 92 bilhões são jogados fora todo ano na rubrica segurança. Valor que é quatro vezes maior do que o previsto em 2007, para manutenção de estradas, construção de escolas, hospitais e saneamento básico. A parte mais salgada é da iniciativa privada: R$ 61 bilhões e o Estado que mais perde com a violência é o Rio de Janeiro, onde se consome R$ 5 bilhões anuais em atenção às vítimas da violência e investimentos em segurança pública e privada. De acordo com o levantamento, a participação da União nas despesas na área de segurança caiu de 18,9% do orçamento para 10,7%. Ou seja: muito papo e pouca bala. 08-Abrindo caminhos: A Guatama está na área. Investigado pela Operação Navalha da PF, que desvendou esquema de corrupção envolvendo órgãos do governo, o empresário Zuleido Veras está novamente em atividade. Discretamente, ele voltou a buscar contatos na administração pública, com o objetivo de reparar o "pesado desgaste" que se abateu sobre a Construtora Gautama, que lhe pertence. Deputados e vereadores têm recebido cartas de Zuleido em que ele defende as "boas práticas" da empresa. No fim do ano, vem aí gravata vermelha, echarpe e canetas. São os tais mimos. 09-Um longo e penoso caminho: Classificação feita com base em dados do Ministério da Educação mostra que apenas 0,2% das escolas públicas do País chega ao índice considerado médio entre países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) para qualidade do ensino. Apenas 160 escolas públicas num universo de 55 mil, têm Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) igual ou superior a 6,0. A comparação com nações da OCDE pode ser feita porque o governo projetou o Ideb para países estrangeiros, levando em conta participação em avaliações internacionais. E o Renan dando mau exemplo, sem saber fazer conta de boi. 10-Como a educação e tratada no Brasil A turma governista do Congresso se sentiu desprestigiada na cerimônia de sanção da lei do Fundeb. Tudo porque não houve citações ao trabalho exaustivo dos parlamentares que se dedicaram à votação do texto. “Nunca valorizam a turma daqui. O Severiano Alves, a Fátima Cleide e outros trabalharam muito pelo texto. Mas, na hora da festa, o protagonismo é exclusivo do Executivo”, reclamou o vice-líder do governo na Câmara, deputado Beto Albuquerque. A chiadeira tem razão de ser. Foi uma pisada na bola do governo com seus aliados. PVH: 21/06/07 Contato: leoladeia@hotmail.com
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