Exibição de documentário em Porto Velho nesta quinta-feira homenageia Oscar Niemeyer
É possível contar a história de um povo através da sua arquitetura? O arquiteto Oscar Niemeyer provou que sim, com seu olhar próprio inspirado na geografia brasileira, retratado no documentário 'Oscar Niemeyer: A vida é um sopro', do diretor e roteirista Fabiano Maciel, que lançará o filme em Porto Velho nesta quinta-feira, às 19h00, no projeto 'Sempre Um Papo'.
Além da exibição do filme, o público participará de um bate-papo com o cineasta Fabiano Maciel, que falará sobre a experiência de 10 anos na produção do projeto.
O evento ocorrerá no Teatro do SESC Esplanada, na Av. Presidente Dutra, com entrada gratuita, como uma das iniciativas de AB Comunicação e Fred Perillo Comunicação, em parceria com a Uniron e apoio cultural do SESC-RO.
Informações pelo telefone (69) 3222 2707 e 8115 0545 e e-mail oficinadecomunicacao@yahoo.com.br
Sobre o filme
“Oscar Niemeyer – A vida é um sopro” é um filme que, sem pretender ser inovador ou genial como o personagem que lhe serve de tema, procura se pautar na clareza de suas linhas e na poética de suas formas, para (re)construir a história do maior ícone da arquitetura moderna Brasileira. Uma história indissociavelmente ligada às transformações do país neste último século.
No documentário, de 90 minutos, o arquiteto conta de forma descontraída como concebeu seus principais projetos. Mostra como revolucionou a arquitetura moderna, com a introdução da linha curva e a exploração de novas possibilidades de utilização do concreto armado. Fala também sobre sua vida, seu ideal de uma sociedade mais justa e de questões metafísicas como a insignificância do Homem diante do universo.
Produzido pela Santa Clara Comunicação e rodado em vídeo digital e 16mm no Brasil, na Argélia, França, Itália, Estados Unidos, Uruguai, Inglaterra e Portugal, “A vida é um sopro” é costurado por imagens de arquivo inéditas e raras, e por depoimentos de personalidades como os escritores José Saramago, Eduardo Galeano e Carlos Heitor Cony, o poeta Ferreira Gullar, o historiador Eric Hobsbawn, o cineasta Nelson Pereira dos Santos, o ex-presidente de Portugal Mário soares e o compositor Chico Buarque. O filme entrou em cartaz em 20 de abril nos cinemas de seis capitais brasileiras: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre e Curitiba.
Sobre o Diretor
Autor dos premiados “Carrapateira não tem mais ciúmes da Apolo 11” e “Vaidade” (iniciados depois e finalizados antes de “Oscar Niemeyer – A vida é um sopro”), o diretor gaúcho Fabiano Maciel tem 15 anos de atuação como documentarista de cinema e vídeo. Sua trajetória tem início de forma, no mínimo, curiosa: produtor dos primeiros shows em porto alegre de bandas de rock como Paralamas do Sucesso e Ultraje a Rigor, Maciel deixou sua cidade natal rumo ao Rio de Janeiro em 1986, aos 21 anos, na carona de bandas como o TNT, que empresariava. Até realizar seu primeiro documentário, o curta “Tudo na vida é passageiro menos o motorista e o cobrador”, seis anos se passariam – período em que atuou basicamente na produção de vídeos institucionais e de publicidade.