Madalena Graciliana da Silva e Ednilson Pereira da Costa, vulgo “Cheiro”, que juntos são acusados de planejar a execução de Júlio César Leão, marido de Madalena, vão a julgamento popular na próxima quinta-feira (17), no plenário do 1º Tribunal do Júri da Comarca de Porto Velho (RO). Presidirá a sessão, com início previsto para as 08 horas, a Juíza de Direito Sandra Maria Nascimento de Souza, Titular da 1ª Vara do Júri da Capital.
No processo de nº 501.06.013971-0, o Ministério Público de Rondônia ofereceu denúncia contra Madalena Graciliana da Silva e Ednilson Pereira da Costa nas sanções do Artigo 121, § 2º, I e IV, c/c 29, do Código Penal. No mesmo processo, o MP/RO também pede a condenação de Adriano da Conceição Arruda, que foi contratado para fazer os disparos contra o marido de Madalena, nas sanções do Artigo 121, § 2º, I e IV, c/c 20, § 3º, do Código Penal.
Segundo consta nos autos, no dia 10 de julho de 2006, por volta das 19 horas e 50 minutos, na BR 364, Km 27, Sítio Capanema, Zona Rural da Cidade de Candeias do Jamari (RO), o acusado Adriano da Conceição Arruda, vulgo “Adriano Preto”, a mando do acusado Ednilson Pereira da Costa, efetuou um disparo de arma de fogo contra a vítima Hylo Leão João Júnior, causando-lhe a morte. Ocorre que a vítima contra quem “Preto” atirou não era o marido de Madalena. Por esta razão, Adriano da Conceição Arruda também vai a julgamento pelo Júri Popular.
Nos termos da inicial, a acusada Madalena Graciliana da Silva concorreu para o crime instigando o acusado Ednilson Pereira da Costa, seu amante, para que ele matasse seu marido Júlio César Leão, pois com a morte deste, ficariam livres para dar continuidade ao relacionamento que mantinham, além do que Madalena seria beneficiada com a aquisição de seu patrimônio e inclusive, de um seguro de vida de seu marido.
De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual, Adriano foi pago por Ednilson para matar Júlio Cezar, marido de Madalena, equivocando-se quanto à pessoa no momento da execução.