O diretor do Pronto Socorro e Hospital João Paulo II, Rony Peterson de lima Rudek, foi condenado a dois anos e quatro meses de detenção em regime aberto, pena transformada em prestação de serviço à comunidade, proibição de dirigir por seis meses e pagamento de dois salários mínimos em dinheiro para famílias das vítimas. A pena foi arbitrada pela juíza Sandra Maria Nascimento de Souza, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Porto Velho.
O Ministério Público denunciou Rony Peterson por homicídio doloso (quando há a intenção de matar), mas a defesa conseguiu desclassificar a acusação para homicídio culposo (quando não há a intenção de matar), daí a brandura da pena.
Rony Peterson foi julgado pela morte de Wisley Rodrigues Costa, atropelado em 28 de novembro de 2004, na rua Jatuarana, bairro Jardim Eldorado, às 3h30 da madrugada, pelo veículo ômega conduzido pelo acusado. Segundo a acusação, Rony Peterson estava bêbado. No mesmo dia, hora e local, o diretor do João Paulo II, que não é médico, também atropelou Maria Luíza Parintintin, causando-lhe lesões graves, mas que não resultaram em morte.
Ex-motorista dos irmãos Donadon, Rony Peterson foi acusado pelo Ministério Público de crime doloso contra a vida (quando há a intenção de matar), pois, segundo a denúncia, ao dirigir embriagado e em alta velocidade, assumiu o risco de produzir tais resultados, ou seja, a morte de uma pessoa e ferimentos graves em outra.
Os advogados da família das vítimas prometem recorrer da sentença.
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