As cinco pessoas que estavam detidas por índios Cintas-largas foram liberadas agora. Os reféns são um oficial do alto comissariado da Organização das Nações Unidas (ONU), David Martins Castro, o procurador da República em Rondônia, Reginaldo Pereira da Trindade, uma senhora (ainda não identificada), um funcionário e também o motorista da Funai. Eles já estão no município de Cacoal.
Exigências
Entre as exigências dos Cinta Larga estão a suspensão de processos criminais contra os índios, retirada da Polícia Federal da região, recursos para saúde e educação. Eles também se dizem contrários à regulamentação de garimpo em terra indígena, em debate no Congresso. As exigências estão expressas em uma carta, de acordo com o delegado Sérgio Fontes.
Uma equipe com quase 40 policiais federais permanece na região da reserva, onde já atuava para reforçar a fiscalização do território. O grupo tenta combater a extração ilegal de diamantes e evitar novos conflitos entre indígenas e garimpeiros, como o que ocorreu no dia 7 de abril de 2004, quando 29 garimpeiros foram assassinados na reserva.