*PRESEPADA
*Algo fantástico ou ridículo. A presepada de domingo no estádio Aluízio Ferreira entra para a história do futebol rondoniense. Nestas longas estradas da vida acompanhando e escrevendo sobre futebol, jamais vi uma partida não iniciar, apesar das duas equipes completas e o trio de árbitros estarem em campo, em plena luz solar. Consolo: não é o primeiro caso no Brasil e o mundo não vai parar por isso.
*ESTATUTO
*Por falta de policiamento e de uma ambulância, o jogo Moto Clube e Cruzeiro não se realizou. A polícia chegou, com atraso. A ambulância, só depois de passado o tempo de tolerância de 30 minutos dado pelo árbitro Almir Belarmino. O árbitro não poderia começar o jogo porque estaria assumindo uma responsabilidade grandiosa onde, o rigor da lei, se houvesse algum problema, cairia sobre seus ombros. O Estatuto do Torcedor mudou muita coisa.
*INCOMPLETO
*O Estatuto do Torcedor ainda está sendo cumprido gota a gota. Mas, de qualquer forma, é um avanço e protege torcedores, jogadores e demais partes envolvidas. Algumas coisas ainda faltam a serem contempladas. Um exemplo: todos os estádios deveriam ter obrigatoriamente cadeiras numeradas, e não têm. Porém, quando o assunto trata da segurança da torcida e do atleta, a história muda de figura. E aí, há de se cumprir a regra. O árbitro não tem culpa nenhuma.
*CULPADOS
*No meio daquela confusão que se instalou no estádio após o cancelamento do jogo, torcedores revoltados nas arquibancadas, a pergunta: De quem é a culpa? - Julgamentos precipitados não faltaram. Federação, clubes, Corpo de Bombeiros e PM, Prefeitura e Governo do Estado foram citados. Até o árbitro não escapou. Nem o bispo ou o padre escapariam, tamanha a raiva da torcida.
****** R Á P I D A S ****
*O Moto Clube, apesar de ter oficiado aos órgãos sobre a necessidade de policiamento e de ambulância, confiou. Não fez a checagem no dia do jogo para confirmar o deslocamento da ambulância até o estádio *** Como tudo na vida tem sua primeira vez, a diretoria do Moto foi pega de surpresa *** A volta do time colorado de Porto Velho levou grande torcida ao Aluizão. Dezenas de torcedores vestidos com a camisa vermelha e branca do Moto, ansiosos, à espera da bola rolar *** Por falar em colorado, o grande clube gaúcho embala no Brasileirão. Passeou em cima do Flamengo, sábado, no Maracanã. Os amigos Luisão, no TRE, e o jornalista Sérgio Pires (Comunicação do Governo) alegres com o Inter. Também ilustres torcedores do Colorado, que me lembro agora, o advogado Ney Leal e o juiz de Direito, doutor Adolfo Naujorks Theodoro Neto*** Do outro lado, o gremista Baggio assistiu o jogo no Sport Baggio e secou o Inter. Cansou, desistiu e preferiu falar da fragilidade do Flamengo