Agora, pela manhã, 04 de setembro, o Prof. Ennio Candotti - Presidente da SBPC, o Prof. Fausto Arruda - Jornal a Nova Democracia, o Cebraspo, Prof. Wladimir Pinheiro - Adunir, além de estarem com o Juiz da Vara de Execuções Penais, Dr. Sérgio William, estão se dirigindo em visita à "Ruço", no presídio Urso Branco. Estarão realizando, ainda, atividades na Unir, Universidade Federal de Rondônia, com um Seminário sobre A questão agrária e a criminalização do Movimento Camponês, a partir das 14h no Auditório Paulo Freire, campus da UNIR. As 18h, um Ato Político e Coletiva com a Imprensa marcará o lançamento da carta em apoio ao Camponês Wenderson Francisco dos Santos, o Ruço.
* Diversas entidades a nível nacional e local estarão participando de eventos de apoio à Liga dos Camponeses Pobres de Rondônia (LCP) e a Wenderson Francisco dos Santos, o Ruço, membro desse Movimento, preso a mais de um ano e que se encontra com mais de 11 meses no presídio Urso Branco, em Porto Velho. Além do apoio do Prof. Ennio Candotti, presidente da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) que estará com agenda na Unir, diversas entidades e personalidades nacionais estão acompanhando o caso de Ruço, entre eles Nilo Batista, Advogado, Professor Titular de Direito Penal da Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, que conjuntamente com mais de 210 personalidades, Movimentos Sociais, Estudantes e entidades de direitos humanos, assinam um Manifesto que será lançado em Porto Velho. Juristas, professores universitários, o Cebraspo (organizador da campanha), jornalistas do Rio de Janeiro e advogados da Liga dos Camponeses Pobres, estarão visitando Wenderson Francisco dos Santos, no presídio Urso Branco.
*Wenderson, o Ruço, está preso no Urso Branco desde 23 de setembro de 2005, através da decisão da juíza Fabíola Sarkis da comarca de Jarú.
Para os organizadores da campanha, a transferência de Ruço foi uma represália ao ato de solidariedade feito pela LCP em Jarú. Para eles “Foi uma decisão totalmente irregular e ilegal, primeiro porque a transferência foi feita sem nenhuma comunicação ao advogado de Wenderson e seus familiares. Segundo, porque só pode ir para presídio quem já foi condenado, no caso do Urso Branco, quem já foi condenado por crimes graves e Wenderson foi condenado por simples problema de trânsito e de desavença pessoal”. *Consultando os autos do processo, os argumentos utilizados pela juíza Fabíola, são inaceitáveis, configurando o caráter político do processo e comprometendo, inclusive, a posição do judiciário, enquanto favorável às ações de latifundiários na região.
*Fabíola afirmou textualmente:
“(...) Sendo necessário destacar aqui, que o mesmo pertence à Liga dos Camponeses Pobres, a qual continua fazendo suas manifestações inclusive com o fechamento da ponte que liga esta Comarca ao sul do Estado, exigindo sua libertação, sendo propício que o recorrente, até o seu julgamento, esteja afastado destas, haja vista que a imputação criminosa que lhe é feita, ocorreu em uma destas manifestações, sendo assim, faz-se necessário a adoção de medidas para que a ordem pública não seja afetada (...)”.
*A campanha vai se estender até o dia 14 de setembro, data marcada para que Wenderson Francisco dos Santos, o Ruço, irá a Júri Popular em Jarú. Na data do Júri, está prevista a vinda de observadores internacionais de Direitos Humanos e representações de vários estados do Brasil, favoráveis à absolvição de Ruço.
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