Alguns candidatos vão entrar com recurso pedindo anulação da questão discursiva número quatro (relacionada a Geografia Regional), que não consta do conteúdo programático discriminado no Edital. Muitos reclamaram da falta de organização na aplicação das pr
*Candidatos que fizeram a prova neste domingo do concurso das Centrais Elétrica de Rondônia (CERON) denunciam a falta de organização do certame e de prova mal elaborada pela Fundação Conesul de Desenvolvimento.
*A principal das contradições apontadas está na quarta questão discursiva presente em todas as provas, tanto para nível médio (período da manhã) quanto superior (tarde). A mesma perguntava qual eram as quatro regiões fisiográficas de Rondônia e as respectivas bacias hidrográficas que caracterizam cada uma, sendo que, no conteúdo programático do concurso, nada consta sobre Geografia Regional.
*Outro grande equívoco foi mostrado pela candidata ao Cargo de Técnico de Nível Universitário I (Curso Superior com ênfase em Sistemas), Mikaelly Barbosa, o fato de também a prova de língua inglesa dos candidatos da tarde ter sido idêntica da aplicada pelo período da manhã.
*Várias pessoas que fizeram as provas na Escola Barão dos Solimões e Carmela Dutra denunciaram a presença de somente um fiscal em cada sala. Um dos fatos mais graves aconteceu com o candidato ao cargo de Engenheiro Eletricista, Ronei Plácido, onde ele denuncia que autorizado a ir ao banheiro, o mesmo foi sem o acompanhamento de um fiscal de prova, e muito menos existia algum no banheiro ou nos corredores.
*“Sou acostumado a fazer grandes concursos, e nunca tinha passado por situação similar. Se quisesse, poderia fraudar o concurso facilmente. Fui ao banheiro e voltei à sala sozinho!”, frisou ele.
*De acordo com o candidato ao cargo de Técnico Nível Universitário I (Superior em Jornalismo), Luiz Alexandre, a fiscal de prova não chegou a pedir o celular dele, e nem publicamente para os demais candidatos. “Um dos colegas que estavam fazendo prova comigo, teve o celular colocado num saco plástico, mas só depois de a fiscal ter visto o aparelho em cima da mesa”, declara. E finaliza, “estas atitudes deixam lacunas para a ocorrência de fraudes, considerando que, mesmos em concursos que possuem alto rigor na segurança, como os realizados pelo CESPE-UnB, existem fraudadores querendo burlar o certame”.
*Infelizmente, situações desse tipo abalam o caráter competitivo do concurso público, e deixam várias pessoas revoltadas, principalmente, as que estão precisando do emprego e se prepararam nos estudos.
*Nesta segunda-feira, vários candidatos prometeram recorrer ao Ministério Público a fim de ter seus direitos assegurados.