O Bloco Maria Fumaça, empresa responsável pela realização do carnaval Fora de época e dezenas de shows de artistas de renome nacional está atravessando uma fase extremamente delicada.
*Denúncias de sonegação fiscal, falta de zelo na segurança dos seus brincantes entre outras afirmações podem comprometer a imagem construída ao longo de quase uma década de existência.
*No último carnaval fora de época, o bloco foi autuado pela prefeitura do município por diversas irregularidades fiscais. Segundo informações, até hoje não quitou o débito com o município.
*De acordo com o combativo defensor dos consumidores de Porto Velho, delegado Paulo Xisto, titular da Associação Cidade Verde, em pesquisa realizada na cidade, a grande maioria da população não aprova o “fora de época”. Para o delegado, a empresa ludibria o fisco, enquanto não emite notas fiscais da venda de abada.
*O Bloco também é acusado de não dar o desconto legal de 50% para estudantes do município.
*Para completar, este ano no desfile do maior bloco popular da Amazônia, a Banda do Vai Quem Quer, um dos seus proprietários, o conhecido Zezinho do Maria Fumaça junto com um diretor de prenome Charles, num ato de irresponsabilidade associada à sensação de impunidade, colocaram na avenida um caminhão sem as mínimas condições de segurança, ocasionando o maior acidente na história do carnaval de Porto Velho.
*Três mortos e mais de 50 feridos foi o saldo da brincadeira. Os dois representantes do Maria Fumaça, mais o motorista do caminhão foram indiciados por Homicídio.
*Na seqüência realizaram o Show da Banda de Forró Magníficos. Tiveram o cuidado de nas chamadas de TV não alardear como das outras vezes que o show era uma realização do Bloco. E olha que a festa só aconteceu sob liminar da justiça, já que a prefeitura tinha embargado o Show por irregularidades no projeto que tem que ser apresentado a comissão de grandes eventos da Fundação Iaripuna.
*É bom lembrar que no último evento na Quéops, com a banda Calipso, o excesso de lotação, provocou diversas ocorrências, além de brigas generalizadas. Até o serviço de resgate do Corpo de Bombeiros foi chamado ao local. Fotos em meu poder comprovam tal afirmação.
*Novamente agora, com outro Show na ponta da agulha, da Companhia do Calipso, nem nos outdoors colocaram a logomarca do bloco. Apenas o telefone, no cantinho da placa.
*Do que será que estão com medo. Não querem dizer que são os promotores do Show? Acabou aquele glamour de se bater no peito e dizer que era do Bloco Maria Fumaça?
*A prefeitura do Município de Porto Velho tem que ser enérgica com estes festivos jovens. Chega de mamata.
*Durante a gestão do carnavalesco Carlinhos Camurça, os mesmos não pagavam impostos e ainda recebiam ajuda oficial, dinheiro do contribuinte.
* E agora Roberto, você vai embarcar nesta canoa furada?
*O Ministério Público também deve ficar atento ao silêncio providencial dos diretores do bloco. O carnaval Fora de época se aproxima e novamente vamos ver nas manchetes o aumento da violência e do consumo de álcool por nossos jovens.
*Sim, porque dentro da “corda” vale tudo. Só não vê quem não quer.
* O Juizado de Menores e o Denarc parecem que dormem nos dias de Carnaval particular. Chega a ser suspeita tal omissão.
*As autoridades de Porto Velho devem apreender a prevenir e não ficar tentando remediar.
*A imprensa local também tem parar de ser conivente com estes espertalhões.
Aliás o que tem de jornalista/ colunista que se vende por meia dúzia de Kit abada não é brincadeira.
*Fazer o que, cada um sabe onde aperta o seu calo.
*Para finalizar, vamos ver qual a "grande" empresa vai associar sua imagem com a sonegação fiscal, violência e irresponsabilidade da marca Maria Fumaça.