ESPAÇO ABERTO: PF vai investigar o que já deveria ter sido investigado antes das mortes

ESPAÇO ABERTO: PF vai investigar o que já deveria ter sido investigado antes das mortes

Foto: Divulgação

AVISADOS
 
A Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) de Tabatinga já tinham conhecimento da atuação de uma organização criminosa que atua na pesca e caça ilegal no Vale do Javari há dois meses.
 
PRECISÃO
 
Em reunião realizada no dia 4 de abril, o indigenista Bruno Pereira, da Fundação Nacional do Índio (Funai), fez um mapeamento da área para as autoridades, inclusive com indicação do local e de fotos dos homens que agora confessaram os assassinatos
 
MEDIDA
 
Após a reunião, o MPF requisitou a abertura de inquérito policial com base nas informações dos relatos. Desde dezembro, o Ministério Público Federal tem um procedimento instaurado para investigar os relatos.
 
 
CITAÇÃO
 
Os nomes apontados por Bruno Pereira ao delegado da PF, Ramon Santos Morais, e da procuradora Aline Morais Martinez, presentes na reunião do dia 04, também já figuravam como suspeitos no envolvimento da morte de outro servidor da Funai, Maxciel Pereira dos Santos, morto em 2019, em plena luz do dia, em Tabatinga.
 
CRIME
 
Maxciel foi assassinado com dois tiros na cabeça na frente de sua mulher, uma semana depois de participar de uma apreensão de mais de 1 tonelada de carne de pescados e caça. 
 
CRIME 2
 
A suposta organização criminosa teria continuado com a prática ilegal e agora são muito consistentes as evidências de envolvimento nas mortes do indigenista e do jornalista. Até hoje ninguém foi preso ou acusado pelo assassinato ocorrido em 2019.
 
ACORDARAM
 
Como já tem sido de praxe em muitas situações que envolvem ambientalistas e jornalistas que cobrem a Amazônia, foi preciso alguém morrer para que os órgãos de segurança dessem atenção veemente, digamos assim, ao caso. 
 
MAIS GENTE
 
A Polícia Federal ampliou as investigações sobre o assassinato de  Bruno Pereira e de Dom Phillips. Já está sendo apurada a participação de cinco suspeitos no caso.
 
 
CONCRETO
 
Até o momento as evidências apontam três suspeitos de envolvimento direto na morte de Bruno e Phillips.
 
SUSPEITA
 
Teria ainda um suposto envolvido na tentativa de ocultar os restos mortais, já recolhidos pela PF, que podem ser do jornalista e do indigenista, e mais um possível mandante. A única certeza no entanto são as confissões dos executores.
 
IDENTIFICADOS
 
Já estão presos Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como "Pelado" – que confessou o crime nesta quarta (15) –, e Oseney da Costa de Oliveira. Eles são irmãos.
 
NADA MAIS A DECLARAR POR ENQUANTO
 
O superintendente da Polícia Federal (PF) no Amazonas, Alexandre Fontes, afirmou em coletiva nesta quarta que as investigações seguem em sigilo e não é possível dizer a motivação do crime.
 
COM VIDA
 
Bruno e Phillips tinham sido vistos pela última vez na comunidade São Rafael, a cerca de 2 horas de lancha da sede de Atalaia do Norte e próxima à Terra Indígena Vale do Javari. A reserva é palco de conflitos relacionados ao tráfico de drogas, roubo de madeira e garimpo ilegal.
 
MOBILIZAÇÃO
 
A procura pelos dois teve início no próprio domingo do desaparecimento, dia 5 de junho, por integrantes da Univaja. Como não conseguiram localizá-los, acionaram as autoridades, que passaram a procurá-los a partir do dia seguinte.
 
MOBILIZAÇÃO 2
 
As buscas envolveram o Exército, a Marinha, a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) e a PF, além de cerca de cem indígenas voluntários.
 
 
OPINIÃO
 
A Polícia Federal e o MPF de Tabatinga (AM) ainda não se manifestaram oficialmente sobre o que efetivamente foi feito apos às denúncias do indigenista Bruno Pereira. Ele entregou "mastigado" os nomes dos suspeitos, onde agiam e os crimes que praticavam.
 
OPINIÃO 2
 
Se não houver uma explicação convincente, uma das falas de Jair Bolsonaro quando houve a notícia do desaparecimento da dupla, poderá ser interpretada como a justificatica da não investigação imediata por parte da PF.
 
OPINIÃO 3 
 
Bolsonaro responsabilizou às vítimas pelo desaparecimento. Disse: "Esse inglês era malvisto na região porque ele fazia muita matéria contra garimpeiro, questão ambiental. Aquela região lá, região bastante isolada, muita gente não gostava dele".
 
SEGUE
 
"Tinha que ter mais do que redobrado a atenção para consigo próprio. E resolveu fazer uma excursão. (...) A gente não sabe se quando, saiu do porto, só dois, alguém viu e foi atrás dele".
 
TEM MAIS
 
"Lá tem pirata no rio, tem tudo o que se possa imaginar lá. É muito temerário você andar naquela região sem estar devidamente preparado fisicamente e também com armamento, devidamente autorizado pela Funai. Pelo que parece, não estavam".
 
CONCLUSÃO
 
Imagino que quando o Presidente  disse que o jornalista fazia muita matéria contra garimpeiro e assuntos ambientais, estaria se referindo às denúncias feitas e que não teriam sido apuradas imediatamente. 
 
PRESIDENCIÁVEL
 
O presidente estadual do Avante, deputado estadual Jair Montes, recebeu em grande evento na tarde de ontem,  o presidente nacional da legenda, deputado federal Luis Tibé (Avante-MG), e o pré-candidato a presidente da República, deputado federal André Janones (Avante-MG).
 
 
PRESIDENCIÁVEL 2
 
Os políticos estiveram na capital para o lançamento de pré-candidaturas a deputado estadual,  federal e  a pré-candidatura ao Senado do juiz aposentado Léo Fachin. Janones se apresenta como a melhor terceira via, para contrapor as candidaturas de Lula e Bolsonaro.
 
Direito ao esquecimento
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