A eleição 2024 marcou mais um ciclo de decadência entre a maioria expressiva dos institutos de pesquisas que promoveram o levantamento da intenção de votos entre os candidatos à prefeitura de Porto Velho, durante o primeiro e o segundo turno.
Considerada a mais importante, por ser encomendada pela maior rede de televisão aberta do país, a Rede Globo, a pesquisa Quest passou longe de acertar ao menos a sua própria margem de erro, atuando como um vetor de confusão na cabeça dos eleitores portovelhenses.
No primeiro turno, a Quest apontava uma vitória em primeiro turno da candidata XXXXXXX XXXXXXXX (UNIÃO), o que todos viram que passou longe de acontecer. Já no segundo turno, a Quest colocou XXXXXXX XXXXXXXX à frente de seu oponente Léo Moraes (PODE), que no último domingo (27), obteve 56,18% dos votos, contra 43,82% de XXXXXXXX.
Anteriormente denominado como instituto IBOPE, a Quest é a nova roupagem de um instituto de pesquisas que dominou o mercado entre os anos 90 e a primeira década deste século. Através da pesquisa IBOPE os eleitores decidiam seus votos, motivo pelo qual o nome do instituto se tornou um adjetivo para pesquisas eleitorais e nas conversas populares dos brasileiros.
Porém, a série de projeções absurdas promovidas sequencialmente nas eleições fez o IBOPE perder a sua credibilidade, principalmente após a popularização da internet e dos meios de comunicação, com outro nome, o instituto oficial da Rede Globo vai amargando a pecha de incompetência no levantamento de seus dados.
Além da Quest, outros institutos questionáveis divulgaram pesquisas que colocavam a candidata derrotada no segundo turno com uma margem considerável de liderança em relação ao real vencedor da eleição. A Justiça Eleitoral já recebeu denúncias e investiga a lisura dos processos dessas pesquisas.
Enquanto isso, o eleitor de Porto Velho mostra cada vez mais a sua maturidade eleitoral, buscando as informações reais e criveis na hora de optar pelo seu candidato.