"Memória de Corpos nos Trilhos" é um vídeo experimental de dança, ambientado nas sombras das ruínas dos trens da Madeira Mamoré em Porto Velho.
Foto: Divulgação
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Três bailarinos, imersos no coração do caos e desespero que uma vez regeram, a construção desta estrada de ferro lendária. O cenário, um cemitério de máquinas, ecoa com os ecos silenciados daqueles que entregaram suas vidas ao progresso implacável, suas histórias perdidas no tempo.
A medida que os dançarinos se movem entre os destroços, seus corpos se tornam canais para as almas esquecidas, buscando redenção e reconhecimento. Cada movimento é carregado de dor, saudade e uma intensa busca por justiça. A coreografia reflete o tumulto e a agonia dos trabalhadores enfrentados pelo descaso, doenças e a morte certa.
"Memória de Corpos nos Trilhos" é um grito ecoante das profundezas da história, uma viagem enigmática e sombria através do caos, uma contemplação sobre o custo humano do progresso. Este vídeo desafia o espectador a confrontar o passado, a mergulhar nas sombras da memória e a reconhecer as almas perdidas cujos sonhos estão enterrados junto aos trilhos silenciosos da Madeira Mamoré.
O trabalho é dedicado especialmente a Panorama Cia e Produtora (AM), cujos dançarinos participam como intérpretes da Videodança. A Panorando Cia e Produtora (AM), que com “As cores da América Latina”, vence na categoria: Teatro - Destaque Nacional o 34º Prêmio Shell de Teatro 2024.
A produção é do O Imaginário, Taquara Produções e Dibutu Produções e tem direção de Chicão Santos e Flávia Diniz. Diretor de Fotografia Édier William. A direção de produção é assinada por Sabrina Bandeira.
Autor: Eliane Viana
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