A oficina é ministrada pela doutoranda em Geografia Maria Luzia Ferreira dos Santos como parte da sua pesquisa acadêmica
Foto: Divulgação
A doutoranda em Geografia do Programa de Pós-graduação da Universidade Estadual de Londrina (UEL), no Paraná, Maria Luzia Ferreira dos Santos, encerrou na quinta-feira, 6/4, a oficinas de formação pedagógica sobre a utilização da técnica de Stop Motion como ferramenta de apoio didático e tecnológico para professores das escolas públicas dos distritos de Jaci-Paraná e Vila de Nova Mutum-Paraná – ambos em Porto Velho.
A orientadora do projeto é a professora Doutora Eloiza Cristiane Torres, da UEL.
Participaram da atividade 17 professores das escolas envolvidas no projeto. Eles produziram até o momento três filmes de animação.
As oficinas foram realizadas em parceria com o fotógrafo e cineasta Christyann Ritse da Silva, que atua na parte de edição e finalização da linguagem cinematográfica.
Maria Luzia Ferreira Santos explicando a técnica aos alunos
A proposta, segundo a pesquisadora, é implementar a produção de filmes de animação com a técnica de stop motion como elemento integrante associado ao trabalho de diferentes disciplinas.
Ela explica que é possível lançar mão da transversalidade e da interdisciplinaridade no processo de construção de filmes de curta duração com temáticas ambientais, sobretudo enfatizando as nuances ligadas ao território amazônico, tais como a vivência, identidade e aspecto cultural da população local.
O fotógrafo e cineasta Christyann Ritse da Silva (centro) apoia a professora no curso
“Lançando mão dessa ferramenta tecnológica na produção cinematográfica de curta duração, é possível resgatar os elementos de identidade, cultura e pertencimento da comunidade, além de evidenciar os problemas ambientais presentes na região”, destacou.
A ferramenta stop motion é uma técnica cinematográfica simples, de baixo custo, mas que remete a resultados satisfatórios, tanto em questão de aprendizagem quanto ao tema sugerido, permitindo desenvolver a leitura, escrita, interpretação e produção de textos, além de estimular a colaboração entre os integrantes da equipe de produção.
Após essa etapa, a pesquisadora pretende acompanhar a segunda fase do projeto, quando os professores irão trabalhar junto aos alunos o que aprenderam nas oficinas, e desse modo, estimular a produção de filmes com temáticas ambientais, empregando o uso da técnica realizada nas oficinas.
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