"Iniciei a carreira cantando em bares, pubs, lanchonetes e até casamentos. Com o tempo meu trabalho foi ficando conhecido, mas o reconhecimento não ultrapassava as fronteiras da região", afirma o cantor Márcio Santtoro, do município de Alta Floresta, em Rondônia, que agora já tem CD gravado e tem seu trabalho reconhecido nacionalmente.
Segundo ele, a situação começou a mudar ao se mudar para São Domingos do Guaporé, distrito de Costa Marques, quando começou a cantar em rodeios e em pistas de laço naquela região. "Foi ai que comecei a ganhar nome e a atenção de pessoas influentes que viram em mim um talento que até eu mesmo subestimava”, relembra Marcio.
O cantor lembra que mesmo chamando a atenção do grande público, ainda não tinha um CD gravado, porém, na época, a cidade se mobilizou (a população em geral, empresários, fazendeiros e amigos) para ajudá-lo financeiramente na gravação do primeiro disco.
"A gravação se deu em Maringá, no Paraná, em uma das melhores gravadoras daquele estado", relata o cantor. O projeto musical intitulado "Um Viajante" chamou a atenção da produção do SBT.
"A equipe do programa do Ratinho entrou em contato comigo para falar acerca de uma inscrição que eu havia feito para participar do Programa do Ratinho há muito tempo. Quando ligaram nem acreditei, achando que fosse um trote", recorda o artista.
"Foi uma correria - eu tinha que gravar o cd e também participar do programa, tudo ao mesmo”, diz.
Ele relata que foi para Maringá e gravou a primeira música. Em seguida, foi a São Paulo participar do quadro 10 ou 1000, no Programa do Ratinho. "Ganhei o prêmio por unanimidade, bem como a repercussão nacional", afirma.
Márcio Santtoro acrescenta ainda que voltou a Maringá "e como as coisas foram dando certo, consegui gravar mais uma música com a participação de Pedro Radade, um patrocinador do Paraná, que me arrumou até a fazenda dele para servir de locação para a filmagem de um vídeo”.
Quem é Santtoro
Nascido no interior do Paraná, há 39 anos, Márcio Santtoro veio com a família para Rondônia quando tinha três anos de idade e fixou residência em Alta Floresta.
“Mudamos para cá na expectativa de uma vida melhor, e conseguimos alcançar nosso objetivo, graças à nossa fé em Deus, a persistência e trabalho dos meus pais e aos amigos que conquistamos ao longo da jornada. Aqui criamos raízes, compramos nossa casa e fizemos nossa historia.