CRÍTICA – Violência e horror na mais perigosa mente assassina da ficção - Por: Marcos Souza

Antes de mais nada já vale a advertência eu não vou revelar muita coisa do filme, como fiz na semana passada com a crítica de “Plano de Vôo” ....

CRÍTICA – Violência e horror na mais perigosa mente assassina da ficção - Por: Marcos Souza

Foto: Divulgação

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*Por: Marcos Souza *Antes de mais nada já vale a advertência eu não vou revelar muita coisa do filme, como fiz na semana passada com a crítica de “Plano de Vôo”, o que convenhamos não foi danoso pra ninguém, pois o filme é ruim mesmo! Já “Jogos Mortais II” merece um pouco mais de consideração, pois quem assistiu o filme original e gostou, principalmente com aquele final surpreendente (e olha que isso é raro hoje em dia em filmes de suspense, um final que surpreenda mesmo), vai gostar. *“Jogos Mortais II” (Saw II/EUA/2005) é antes de mais nada um exercício de quebra-cabeça em que as peças, suas vítimas, são articuladas dentro de um processo de demência e êxtase violento. Se no primeiro filme Jigsaw (o psicopata que arma os jogos, onde ele não mata e mesmo nem está presente nos assassinatos) articulou um jogo com duas figuras presas dentro de um banheiro com um cadáver envolto numa poça de sangue no meio do recinto, agora são oito pessoas envolvidas no pseudojogo do “doido de pedra” Jigsaw (Tobin Bell). *Não se pode revelar muita coisa da história para não estragar algumas surpresas, mas dá para citar momentos chaves e que não compromete o seu prazer de assistir ao filme. Confesso que gostei dessa continuação, ainda que ache inferior ao primeiro, mas é uma questão de opinião pessoal, pois os dois filmes são bem divertidos, escapistas e trazem uma certa originalidade ao gênero de suspense. *Se no primeiro fica evidente um jogo de quebra-cabeça que vai envolvendo a platéia aos poucos até ser tomada pelo desespero dos dois personagens que estão presos no banheiro e que sem se conhecerem precisam embarcar numa viagem claustrofóbica de puro horror e sofrimento, enquanto um policial precisa correr contra o tempo para salvá-los, nesse segundo a ação se centraliza em um policial desonesto e maniqueísta, interpretado pelo ex-New Kids On The Block (aquele grupo que fez grande sucesso no início da década de 90) Donnie Whalbergh, que precisa salvar o filho adolescente e que foi seqüestrado por Jigsaw e preso num local cheio de armadilhas junto com outras sete pessoas. *Para isso ele confronta Jigsaw no seu esconderijo, junto com um grupo da SWAT. Desde o início o psicopata, que está morrendo de câncer e se encontra debilitado, avisa ao policial que para ele salvar o filho basta ficar quieto e esperar, enquanto isso um cronômetro é acionado. E esse aviso é o segredo de toda a trama para o desenlace final. Mas tomado pelo desespero ele tenta descobrir de todas as formas onde está o seu filho e aí está a sua grande falha, não se pode revelar mais nada. *O primeiro filme custou um milhão e 400 mil dólares e foi altamente rentável para a produtora Lion Gates, que de tão empolgada com o sucesso rodou e lançou o segundo filme com menos de seis meses, ao custo de 4 milhões. Baratíssimo, em conta que um filme em Hollywood, com gastos de produção e mídia não sai por menos de 35 a 40 milhões de dólares. *A violência é mais acentuada nessa continuação, uma arma promocional que serve para causar um impacto ainda maior nos espectadores, se funciona eu não sei (afinal a banalização de atos violentos no cinema é algo tão notável, que nada mais me surpreende), mas creio que a maioria não vai resistir e fechar os olhos em algumas cenas podreiras, de revirar o estômago para os mais sensíveis, como a seqüência de abertura, onde um cara com a cabeça presa em um engenhoso capacete de ferro cheio de pregos que fecha automaticamente após a contagem de um minuto, tem que extrair uma chave que está escondida numa parte do seu corpo para abrir o treco que está em sua cabeça e escapar, só que é necessário muito, mas muito sangue frio para ele retalhar uma parte do corpo com um bisturi e extrair essa chave. Adivinha o que acontece? *Em relação ao impacto da surpresa final que o filme reserva digo apenas que não me surpreendeu tanto quanto no primeiro filme, que me fez tomar uma atitude dentro do cinema que nem eu mesmo esperava. Para dar uma idéia, desde o filme “O Sexto Sentido”, eu não assistia um final tão surpreendente como em “Jogos Mortais”. O que posso dizer é que após passar por toda a trama e estar inteiramente estupefado com algumas revelações, o Jigsaw faz uma aparição simplesmente inesperada, tanta que eu soltei um sonoro “P. Q. P.” ´(o palavrão mesmo) dentro do cinema, não pelo susto, mas por que o cara era a figura que menos esperava e ele estava ali presente em toda a trama. *Vale a dica, entre o primeiro e o segundo filme assista os dois, mas o primeiro ainda é melhor e mais surpreendente. Diversão garantida. “Jogos Mortais II” está em cartaz no Cine Rio, às 21h00 (Ingresso R$ 10,00). *Marcos Souza é jornalista e cinéfilo
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