Nesta quarta-feira (7),
Rondoniaovivo recebeu um vídeo denúncia de um leitor reclamando da situação da zeladoria dos entornos da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Rio Branco, Nossa Sra. das Graças, Centro de Porto Velho (RO).
O local está cheio de lixo e coberto por mato recentemente podado. Ao
Rondoniaovivo, o denunciante que gravou o vídeo reclamou do corte de árvores da região. Ele diz que o diretor da escola ordenou a derrubada das árvores, que foram plantadas por professores e alunos da instituição durante uma participação em um concurso sobre escolas com iniciativas ambientais.
Uma professora que lecionou na Escola Rio Branco confirmou para o jornal que a instituição fez parte do projeto - intitulado ‘Projeto Arborizar -, e que inclusive ficou em segundo lugar por causa da iniciativa do plantio de mudas. Os homens que cortaram as árvores foram filmados por uma câmera de segurança da região. O Rondoniaovivo obteve as imagens, compartilhadas por um vizinho da escola.
Os vizinhos da escola, o denunciante, e a professora que participou do concurso sobre iniciativa ambiental no ambiente escolar questionaram o motivo da poda severa - e a ausência da zeladoria pela quantidade de lixo na região. O
Rondoniaovivo entrou em contato, por telefone, com a direção da escola.
O diretor contou ao jornal que a escola tem autorização da Secretária Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema), mas não quis compartilhar o documento comprovando a autorização. Contou também que não conhece a história da escola, e que a iniciativa da derrubada das árvores partiu da Secretaria de Educação do Estado, que deve construir uma calçada no entorno da Escola Rio Branco.
FOTO: À época, projeto de plantio rendeu prêmio de segundo lugar para alunos e professores. Diretor diz desconhecer da existência da iniciativa.
De acordo o diretor, bandidos utilizavam as árvores (menores que o muro do colégio) para invadir o perímetro da escola - que não tem vigilante, apenas sistema de segurança eletrônico. O diretor disse que não pretende fazer a compensação ambiental da derrubada - o que é estipulado pela Lei Federal Ambiental nº 9.605/98. “As árvores estavam derrubando parte do muro”, disse ele ao jornal.
Sobre o lixo na região, ele disse que a culpa é de um restaurante da região que utiliza a lixeira do colégio - algo que ele pretende resolver em breve.