Nikolaj Coster-Waldau (James Lanister) queria saber mais sobre as queimadas na Amazônia e visitou a região como Embaixador da Boa Vontade do Programa das Nações Unidas
Foto: Divulgação
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O astro da série “Game of Thrones” e embaixador da Boa Vontade do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Nikolaj Coster-Waldau (James Lanister) visitou a floresta amazônica, no Peru, para onde viajou acompanhado da agência da ONU com o objetivo de descobrir as causas e os impactos dos incêndios florestais.
A missão também visou compreender os efeitos das mudanças climáticas nas comunidades locais.
Desigualdades sociais
O ator dinamarquês descobriu que o desmatamento na Amazônia peruana, ao qual os incêndios são atribuídos, pode estar relacionado às desigualdades econômicas e sociais das comunidades que vivem nessa região.
"Quando vi aquelas imagens da Amazônia pegando fogo, me senti, como todo o mundo, chocado, impotente e com raiva. Não fazia sentido para mim”, disse Coster-Waldau. “Por isso, quis ir ao Peru e descobrir por que a Amazônia está pegando fogo”.
As comunidades indígenas e locais desempenham um papel primordial na proteção da floresta amazônica, que cobre mais de 60% da área do Peru e é fundamental para o planeta por deter cerca de 20% das águas fluviais da Terra.
Pobreza na Amazônia
No entanto, na Amazônia peruana, muitas dessas comunidades enfrentam altos níveis de pobreza e desigualdade e não têm acesso a infraestrutura e recursos básicos. Há pequenas aldeias agrícolas ou de pescadores, cujos moradores vivem fora da floresta e geralmente dependem do desmatamento de seus lotes de terra para cultivar alimentos e se sustentar.
“O que descobri, quando viajei ao Peru, foi que os incêndios na Amazônia e o desmatamento são incrivelmente complexos. Mas, no seu cerne, está a desigualdade social. Conheci comunidades indígenas, e elas explicaram o terrível dilema que enfrentam: são agricultores. Eles precisam cultivar, não para ter lucro, mas apenas para alimentar suas famílias. Essas comunidades frequentemente vivem em extrema pobreza e têm uma escolha impossível: são os guardiões da Amazônia, mas também têm pouca opção, a não ser limpar partes dela e plantar para sobreviver.”
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